Soluções tardam a chegar à via Camama-Calemba
Estado da estrada causa muitos constrangimentos aos moradores e aos automobilistas que solicitam uma intervenção urgente
A estrada que liga o bairro Camama ao Calemba 2 continua a causar muitos constrangimentos aos automobilistas e moradores, sobretudo nesta época chuvosa, em que as águas e os buracos inviabilizam a circulação de viaturas, com destaque para os camiões contentorizados, que são impossibilitados de deixar mercadorias nos estabelecimentos comerciais. Quem pretende atravessar a via, a pé, tem de calçar sacos de plástico.
A estrada que liga o bairro Camama ao Calemba 2 continua a causar muitos constrangimentos aos automobilistas e moradores, sobretudo nesta época chuvosa, em que as águas e os buracos inviabilizam a circulação de viaturas, com destaque para os camiões contentorizados, que são impossibilitados de deixar mercadorias nos estabelecimentos comerciais.
Para agravar a situação, quem pretende atravessar a via, de um lado para o outro, tem de, necessariamente, calçar sacos de plásticos ou ser transportado por um carro de mão e pagar aos transportadores um valor de 100 kwanzas por travessia, conforme constatou a reportagem do Jornal de Angola.
“Quando chove os clientes têm dificuldades de chegar aos armazéns para fazerem as compras”, realçou um comerciante estrangeiro, que não quis ser identificado, tendo acrescentado que tem vendido menos mercadorias, no tempo chuvoso. Os automobilistas e moradores avançaram à nossa reportagem que a pior época para fazer o referido trajecto é no tempo chuvoso, devido às grandes dificuldades que enfrentam para locomoverem-se.
António Miguel é morador daquela zona há mais de 19 anos e contou que a estrada já foi reabilitada várias vezes. Lamentou o facto de nunca terem efectuado obras de melhoria. “Os transeuntes têm muita dificuldade em apanhar táxi. Os taxistas fogem, de modo a evitarem danos nas viaturas, e quem sofre somos nós, cidadãos que usamos este meio de transporte todos os dias”, desabafou. Para Zeferino
João, que também vive algures, entre o Camama e o Calemba 2, esta situação tiralhe o sono. “É sofrimento atrás de sofrimento. Quando chove passamos mal, já sabemos que vamos sofrer”, declarou.
De recordar que no ano passado uma equipa do Ministério da Construção, GPL e INEA visitou a estrada do Camama - Calemba 2. Na ocasião, o governador provincial de Luanda, Sérgio Luther Rescova, e o Secretário de Estado da Construção, Molares de Abril, constataram os vários pontos que carecem de intervenção urgente, para solucionar o problema de circulação naquele troço, que liga os municípios de Kilamba - Kiaxi, Viana e Belas.
Os governantes fizeram uma análise do projecto de intervenção, naquele troço, bem como dos eventuais constrangimentos e impactos da obra, incluindo as alternativas para que tudo decorresse como previsto.
Segundo os moradores e automobilistas, desde que o governador de Luanda visitou o local, nada ainda foi feito para o melhoramento da via.
Segundo os moradores e automobilistas, desde que o governador de Luanda visitou o local, nada ainda foi feito para o melhoramento da via