Jornal de Angola

Soluções tardam a chegar à via Camama-Calemba

Estado da estrada causa muitos constrangi­mentos aos moradores e aos automobili­stas que solicitam uma intervençã­o urgente

- Alberto Quiluta

A estrada que liga o bairro Camama ao Calemba 2 continua a causar muitos constrangi­mentos aos automobili­stas e moradores, sobretudo nesta época chuvosa, em que as águas e os buracos inviabiliz­am a circulação de viaturas, com destaque para os camiões contentori­zados, que são impossibil­itados de deixar mercadoria­s nos estabeleci­mentos comerciais. Quem pretende atravessar a via, a pé, tem de calçar sacos de plástico.

A estrada que liga o bairro Camama ao Calemba 2 continua a causar muitos constrangi­mentos aos automobili­stas e moradores, sobretudo nesta época chuvosa, em que as águas e os buracos inviabiliz­am a circulação de viaturas, com destaque para os camiões contentori­zados, que são impossibil­itados de deixar mercadoria­s nos estabeleci­mentos comerciais.

Para agravar a situação, quem pretende atravessar a via, de um lado para o outro, tem de, necessaria­mente, calçar sacos de plásticos ou ser transporta­do por um carro de mão e pagar aos transporta­dores um valor de 100 kwanzas por travessia, conforme constatou a reportagem do Jornal de Angola.

“Quando chove os clientes têm dificuldad­es de chegar aos armazéns para fazerem as compras”, realçou um comerciant­e estrangeir­o, que não quis ser identifica­do, tendo acrescenta­do que tem vendido menos mercadoria­s, no tempo chuvoso. Os automobili­stas e moradores avançaram à nossa reportagem que a pior época para fazer o referido trajecto é no tempo chuvoso, devido às grandes dificuldad­es que enfrentam para locomovere­m-se.

António Miguel é morador daquela zona há mais de 19 anos e contou que a estrada já foi reabilitad­a várias vezes. Lamentou o facto de nunca terem efectuado obras de melhoria. “Os transeunte­s têm muita dificuldad­e em apanhar táxi. Os taxistas fogem, de modo a evitarem danos nas viaturas, e quem sofre somos nós, cidadãos que usamos este meio de transporte todos os dias”, desabafou. Para Zeferino

João, que também vive algures, entre o Camama e o Calemba 2, esta situação tiralhe o sono. “É sofrimento atrás de sofrimento. Quando chove passamos mal, já sabemos que vamos sofrer”, declarou.

De recordar que no ano passado uma equipa do Ministério da Construção, GPL e INEA visitou a estrada do Camama - Calemba 2. Na ocasião, o governador provincial de Luanda, Sérgio Luther Rescova, e o Secretário de Estado da Construção, Molares de Abril, constatara­m os vários pontos que carecem de intervençã­o urgente, para solucionar o problema de circulação naquele troço, que liga os municípios de Kilamba - Kiaxi, Viana e Belas.

Os governante­s fizeram uma análise do projecto de intervençã­o, naquele troço, bem como dos eventuais constrangi­mentos e impactos da obra, incluindo as alternativ­as para que tudo decorresse como previsto.

Segundo os moradores e automobili­stas, desde que o governador de Luanda visitou o local, nada ainda foi feito para o melhoramen­to da via.

Segundo os moradores e automobili­stas, desde que o governador de Luanda visitou o local, nada ainda foi feito para o melhoramen­to da via

 ?? ALBERTO QUILUTA | EDIÇÕES NOVEMBRO ?? Troço tem muitos buracos e no tempo chuvoso fica cheio de água e lama, dificultan­do o trânsito
ALBERTO QUILUTA | EDIÇÕES NOVEMBRO Troço tem muitos buracos e no tempo chuvoso fica cheio de água e lama, dificultan­do o trânsito

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola