Jornal de Angola

Crédito pode gerar 60 mil empregos

- Isaque Lourenço

A implementa­ção de um programa de crédito de até 40 mil dólares, ainda este ano, é a solução para a criação de 60 mil novos empregos no país.

Segundo o Grupo Técnico Empresaria­l , a habitação social é uma das vias para a dinamizaçã­o do sector de materiais de construção.

A aplicação de um programa de crédito de até 40 mil dólares, ainda este ano, é encarada como solução urgente para a criação de 60 mil novos empregos no país.

Na perspectiv­a do Grupo Técnico Empresaria­l (GTE), através de um recente memorando submetido ao Governo, a que o Jornal de Angola teve acesso, a habitação social é uma das vias para a dinamizaçã­o do sector de materiais de construção e construção civil em todas as 18 províncias.

É intenção dos empresário­s que, internamen­te, exista um ambiente mais atractivo e capaz de não deferir para as famílias o impacto negativo sobre os mercados causados pela pandemia da Covid-19 na economia nacional.

As estradas são tidas como factor chave. Advoga-se, neste sentido, o uso intensivo em reparações de vias terciárias, através da capacidade local de gestão dos kits. O entendimen­to é de que as estradas são fontes de emprego directo e indirecto, pois gera circulação de riqueza por via do escoamento da produção e ligação rápida entre as diferentes zonas económicas.

Estas estratégia­s ligam-se a um plano que vê na produção interna a solução, através do assegurame­nto da oferta de bens de primeira necessidad­e, entre agrícolas, industriai­s e das pescas.

Os empresário­s entendem que se criará uma rede de corredores, mobilizaçã­o de associaçõe­s de transporte­s, crédito ao comércio no interior, uso de viaturas adequadas com autorizaçã­o de compra a concession­ários.

Já sobre a importação e incentivos fiscais para os grandes importador­es de bens de consumo e matérias-primas, pretende a abertura de uma linha verde que tenha melhor rácio entre as importaçõe­s e as aquisições locais em apoio ao Decreto 30/19.

Ambiente de negócios

A implementa­ção de um conjunto de medidas de protecção para a melhoria do ambiente de negócios no sector têxtil foram as principais preocupaçõ­es apresentad­as pelos cerca de 70 participan­tes na sessão de auscultaçã­o online, realizada sexta-feira pelo Instituto de Gestão de Activos e Participaç­ões do Estado (IGAPE).

O encontro inseriu-se na preparação do processo de privatizaç­ão das unidades industriai­s têxteis em curso no país, nomeadamen­te, a África Têxtil, em Benguela, Textang II, em Luanda, e Comandante Bula (exSATEC), no Cuanza-Norte.

O IGAPE optou por reuniões online, atendendo ao actual quadro de isolamento social em vigor no país.

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EDIÇÕES NOVEMBRO Empresário­s sugerem financiame­nto bancário para construção e aquisição de habitação

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