O anúncio esperado da recessão económica global
Vivemos desafios desconhecidos, precisamos de tomar medidas excepcionais. O mundo vive um pesadelo económico sem precedentes ... Interrogações se levantam em relação ao tempo de prevalência da pandemia Coronavírus (COVID-19), que ninguém sabe ao certo (por enquanto), nem mesmo a Organização Mundial da Saúde (OMS)...!!!
Enquanto isso, projecções económicas sobre a dimensão devastadora em relação às empresas, empregados e das próprias nações carecem ainda de base e modelos fiáveis de cálculos definitivos, a resposta tarda a chegar (...), para desconforto de produtores e consumidores. É a incerteza sobre o futuro da economia global, que dificilmente se recomporá em menos de um ano.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) já assumiu a recessão da economia mundial em cerca de 2%; a Europa pode experimentar perdas na ordem de 3% do PIB anual, por cada mês de quarentena; a nível de África, os titulares das Finanças propõem o perdão da dívida na sua totalidade, para que possam fazer face ao impacto negativo da pandemia sobre o ainda frágil tecido económico dos países africanos.
O mundo rendeu-se (???!!!) a uma realidade tão devastadora como nunca antes vista: 206 países atingidos, mais de um milhão de infectados, as mortes tomam dimensões exponenciais - acima de 100 mil (!!!), frotas aéreas, marítimas, ferroviárias, rodoviárias de passageiros totalmente inactivas, indústria extractiva, transformadora e de serviços paralisados, afectando por arrastamento as maiores praças bolsistas mundiais.
Temos todos, a nível global e particularmente interno, que nos preocupar com a nossa sobrevivência e aprender (depressa) a viver e “conviver” no novo contexto de incertezas, que nos sugere (quanto antes) uma reflexão profunda sobre o “day after” COVID-19, face à esperada procura inusitada por produtos básicos que se faz sentir a nível global, devido à “hibernação” das linhas de produção, fustigadas pelo assustador efeito de contaminação do vírus.
O quadro torna-se ainda mais grave com a baixa significativa do preço do barril de petróleo, que está agora a ser negociado por 33 dólares, mas a atingir 22 dólares, em consequência da elevada oferta dessa “commodities” no mercado internacional, em razão do “braçode-ferro” entre a Arábia Saudita e Rússia (com sinais agora de inflexão - oxalá...), dois factores que, tomados em conjunto, ditaram o actual quadro “doentio” da economia a nível planetário.
Como dizia Albert Einstein, físico alemão que desenvolveu a teoria da relatividade, “a criatividade nasce com a angústia, assim como o dia nasce da noite; é da crise que nascem os inventos, os descobrimentos e as grandes estratégias”.
Porque em relação ao petróleo estamos entendidos, não sendo expectável o retorno tão cedo aos tempos “dourados” de outrora, em que o barril atingiu a barreira máxima de 118 dólares, é chegado o momento de olharmos, com realismo, para o potencial que nos reservam o campo e o mar (sem petróleo), para que possamos erguer uma estrutura económica diversificada e sustentável para Angola, bastando para tal lançarmos mãos à obra, num abraço sinergético, com vista a tornar reais os planos de contingência, e os demais, que estão a ser e forem adoptados pelo Executivo - agora com um formato mais reduzido, de 28 para 21 departamentos ministeriais, e possamos sobreviver ao anúncio esperado da recessão económica global pelo efeito da Covid-19, superando a crise, antes que sejamos superados por ela.
O mundo rendeu-se (???!!!) a uma realidade tão devastadora como nunca antes vista: 206 países atingidos, mais de um milhão de infectados, as mortes tomam dimensões exponenciais - acima de 100 mil (!!!), frotas aéreas, marítimas, ferroviárias, rodoviárias de passageiros totalmente inactivas, indústria extractiva, transformadora e de serviços paralisados, afectando por arrastamento as maiores praças bolsistas mundiais