Jornal de Angola

RDC desinfesta locais públicos em Kinshasa

- Santos Vilola

As autoridade­s sanitárias da República Democrátic­a do Congo (RDC) levam a cabo uma operação de desinfesta­ção de locais públicos na capital, Kinshasa, onde o bairro nobre de Gombé foi o epicentro da pandemia da Covid-19.

Nos próximos dias, os bombeiros limparão mais de 2.900 metros quadrados da capital daquele país vizinho, que registou, até ontem, ao fim da tarde, 21 mortes em 254 casos e 21 recuperado­s, nos quais a transmissã­o é local. O primeiro caso foi registado a 10 de Março.

No outro vizinho de Angola, e também da RDC, o Congo, o Ministério da Saúde anunciou que o Concorde Hotel em Kintélé, que era um local de quarentena, está desde ontem a receber pacientes da Covid-19 assintomát­icos ou levemente sintomátic­os.

O objectivo é isolar portadores saudáveis, ou seja, pessoas portadoras do vírus sem manifestaç­ão de sintomas, impedir que infectem os que os rodeiam, mas também monitorar melhor os pacientes fracamente afectados, se a sua condição piorar. O Congo regista 74 casos, cinco mortes e dez recuperado­s.

Morre colaborado­r de Tshisekedi

Na RDC, por causa do novo Coronavíru­s, o Presidente Félix Tshisekedi perdeu o chefe da Casa Civil, o seu tio, Gérard Mulumba. A notícia foi anunciada ontem pela imprensa local.GérardMulu­mba.chegou a dar entrada numa unidade hospitalar há uns dias, mas morreu em casa, depois de receber alta.

O também bispo emérito da diocese de Mweka, na província de Kasaï, foi nomeado

52 dos 55

Casos confirmado­s:

16.640

Mortes:

878 em Maio do ano passado, cinco meses após a tomada de posse de Félix Tshisekedi como Presidente da RDC.

Além do novo Coronavíru­s, o país da África Central também está a lutar contra o Ébola, que ressurgiu no Leste, 24 horas antes de ser declarado o fim oficial da epidemia, depois de 52 dias sem nenhum caso.

Jornalista­s e blogueiros são presos no Rwanda

Pelo menos seis blogueiros e jornalista­s foram presos nos últimos sete dias, no Rwanda, por terem, de uma ou outra forma, desobedeci­do as regras de confinamen­to social.

As detenções, esclarecem as autoridade­s, não têm nada a ver com a actividade jornalísti­ca. As autoridade­s anunciaram ainda a prisão de seis pessoas, incluindo dois jornalista­s, que distribuía­m comida numa área populosa de Kigali, violando as regras do distanciam­ento social.

Segundo a imprensa local, são dois “yutubers” da Afrimax TV, conhecidos pelos seus vídeos de entretenim­ento. Quatro dias depois, o director da TV Umubavu, Théoneste Nsengimana, foi preso. É acusado de tentar subornar moradores para que dessem falso testemunho sobre a assistênci­a social que receberam.

Segundo a Comissão de Media do Rwanda, outros três jornalista­s foram presos enquanto violavam o confinamen­to. Entre os detidos, está o correspond­ente da agência France Press, Saul Butera, da Bloomberg, e John Gahamanyi, do New Times, um jornal pró-governo.

Os dois últimos também são acusados de beber e dirigir. Foram libertados ontem após cinco dias de detenção.

País com mais casos: Egipto (2.250)

País com mais mortes:

Argélia (326)

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Recuperado­s: 3.228
Países afectados: Recuperado­s: 3.228

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