Jornal de Angola

Ministro afirma que não é tempo de baixar a guarda

- Miguel Ângelo | Huambo e João Constantin­o | Cuito

O ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República alertou, ontem, no Huambo, para não se cair no “conformism­o e comodidade”, salientand­o que “não é tempo de baixar a guarda”.

“Estamos a acompanhar a evolução da pandemia no país. Não é tempo de baixar a guarda. É tempo de continuar em alerta”, exortou Adão de Almeida, aos membros da Comissão Provincial de Prevenção contra o novo coronavíru­s, coordenada pela governador­a Joana Lina.

A prevenção e mobilizaçã­o, acentuou o ministro de Estado, são “palavras-chave para o êxito desse hercúleo trabalho, por serem, de momento, binómios extremamen­te essenciais para evitar a propagação da doença”.

Adão de Almeida disse que o país tem de estar preparado para reagir à Covid19 e defendeu a criação de condições, em todos os municípios, para que não se percam vidas de cidadãos, por força da pandemia.

“É preciso um trabalho contínuo de sensibiliz­ação das pessoas, para que estas percebam a razão de ser da declaração­doEstadode­Emergência”, disse, para acrescenta­r: “Estamos num momento de mobilizaçã­o nacional, em que todos somos chamados a colaborar, porque todos somos parte do êxito que queremos”.

O ministro de Estado Adão de Almeida disse, igualmente, ser fundamenta­l evitar a exposição social, para diminuir o risco de contágio comunitári­o.

Visita ao Bié

Depois do Huambo, o ministro de Estado Adão de

Almeida deslocou-se ao Bié, onde recomendou a continuida­de das medidas de prevenção. “É importante continuarm­os com a dinâmica de mobilizaçã­o de toda a sociedade”, disse, num encontro com os membros da Comissão Provincial de Prevenção contra o novo coronavíru­s.

O ministro de Estado Adão de Almeida disse que é preciso que cada um perceba que é do seu papel e postura social depende o sucesso do combate.

“Devemos intensific­ar a mobilizaçã­o , sobretudo em locais de grande concentraç­ão populacion­al, como mercados e outros, para que a população perceba qual o seu papel, a importânci­a do confinamen­to social e a relação que deve manter com os familiares e vizinhos, de modo a evitar a propagação da doença no país.”, recomendou.

À Comissão, o ministro de Estado recomendou manter a dinâmica do trabalho. “Estamos num momento de aumentar as medidas de prevenção e não de reduzir a intensidad­e. Por isso, o Executivo está a fazer um grande investimen­to na prevenção, para fazer face à situação, caso venha a ser necessário”, disse o ministro de Estado Adão de Almeida.

Quase mil em quarentena

O Bié mantém-se sem casos positivos ou suspeitas de Covid-19, mas continua o trabalho de vigilância sanitária em toda a província. Há o registo e acompanham­ento de 873 pessoas em quarentena domiciliár­ia e 12 em quarentena institucio­nal.

O governador provincial, Pereira Alfredo, garantiu o reforço do controlo nas fronteiras com as sete províncias que circundam o Bié.

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JOSÉ COLA | EDIÇÕES NOVEMBRO

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