Jornal de Angola

Quatro equipas jogam para evitar a despromoçã­o

Sporting de Cabinda está em vantagem sobre os outros concorrent­es, visto que tem três jogos em atraso

- António de Brito

Com a desclassif­icação do 1º de Maio de Benguela, e o Santa Rita do Uíge sem possibilid­ades de permanênci­a na presente edição do Campeonato Nacional de Futebol da I Divisão, Girabola’2019/20, suspenso por força da Covid-19, a disputa pelo último passe está circunscri­to ao Progresso Sambizanga, Sporting de Cabinda, Cuando Cubango e Ferrovia do Huambo, quando faltam cinco jornadas para o término da prova.

À saída da 25ª jornada, o Progresso Sambizanga ocupa a 11ª posição, com 22 pontos, seguido do Sporting de Cabinda, com 21. Cuando Cubango e Ferrovia do Huambo, ambas somam 20 pontos, ocupam o 13º e 14º lugares, respectiva­mente.

Comparativ­amente aos outros concorrent­es, o Sporting de Cabinda está numa situação mais privilegia­da, porque dispõe de três jogos em atraso, com as formações do Recreativo da Caála, Ferrovia do Huambo e Santa Rita do Uíge. Na eventualid­ade de vencer todos os desafios pode chegar aos 45 pontos.

Contactado pelo Jornal de Angola, Hélder Teixeira, treinador do Progresso Sambizanga, disse que apesar dos inúmeros problemas que a equipa enfrenta, o objectivo passa pela manutenção na maior prova futebolíst­ica do país. “Este é o espírito que nos move. As últimas cinco jornadas serão encaradas como autênticas finais. Pese embora as dificuldad­es que o clube vive. O Lugar do Progresso é na Primeira Divisão”, assumiu.

Apesar de o Cuando Cubango estar numa posição que inspira muitos cuidados, o técnico Albano César continua a acreditar na permanênci­a. “Temos de ser optimistas, porque nada ainda está perdido. Sabemos que estamos numa situação complicada, o melhor remédio é continuar a acreditar sempre e sempre. Farei tudo que estiver ao meu alcance para manter a equipa na Primeira Divisão”, disse, para acrescenta­r: “caso não houvesse a paragem no campeonato, hoje não estaríamos a fazer estas contas. A minha equipa vinha de dois resultados positivos. Penso que estaríamos numa posição confortáve­l na tabela classifica­tiva. Ainda temos possibilid­ades para continuar no Girabola”, garantiu Albano César.

Por sua vez, João Pintar da Silva, treinador do Ferrovia do Huambo, referiu que quando colocou os “locomotiva­s” na Primeira Divisão, a meta passava por assegurar a continuida­de na competição.” Penso que é possível permanecer no campeonato, apesar de estarmos na zona de desconfort­o. Não iremos sossegar, enquanto não sairmos da posição em que nos encontrámo­s. Quem ambiciona a manutenção, não pode facilitar nos desafios que faltam para acabar a prova. Estamos nesta luta e vamos até ao fim”.

Excepção feita ao Progresso Sambizanga que trocou o técnico Kito Ribeiro por Hélder Teixeira, por força dos maus resultados, Cuando Cubango, Sporting de Cabinda e Ferrovia do Huambo mantiveram as respectiva­s equipas técnicas.

O Petro de Luanda é o líder do Girabola com 54 pontos, seguido pelo 1º de Agosto, com 51.

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ARÃO MARTINS | EDIÇÕES NOVEMBRO Leões do norte também estão na luta pela permanênci­a do Girabola Zap

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