Quatro equipas jogam para evitar a despromoção
Sporting de Cabinda está em vantagem sobre os outros concorrentes, visto que tem três jogos em atraso
Com a desclassificação do 1º de Maio de Benguela, e o Santa Rita do Uíge sem possibilidades de permanência na presente edição do Campeonato Nacional de Futebol da I Divisão, Girabola’2019/20, suspenso por força da Covid-19, a disputa pelo último passe está circunscrito ao Progresso Sambizanga, Sporting de Cabinda, Cuando Cubango e Ferrovia do Huambo, quando faltam cinco jornadas para o término da prova.
À saída da 25ª jornada, o Progresso Sambizanga ocupa a 11ª posição, com 22 pontos, seguido do Sporting de Cabinda, com 21. Cuando Cubango e Ferrovia do Huambo, ambas somam 20 pontos, ocupam o 13º e 14º lugares, respectivamente.
Comparativamente aos outros concorrentes, o Sporting de Cabinda está numa situação mais privilegiada, porque dispõe de três jogos em atraso, com as formações do Recreativo da Caála, Ferrovia do Huambo e Santa Rita do Uíge. Na eventualidade de vencer todos os desafios pode chegar aos 45 pontos.
Contactado pelo Jornal de Angola, Hélder Teixeira, treinador do Progresso Sambizanga, disse que apesar dos inúmeros problemas que a equipa enfrenta, o objectivo passa pela manutenção na maior prova futebolística do país. “Este é o espírito que nos move. As últimas cinco jornadas serão encaradas como autênticas finais. Pese embora as dificuldades que o clube vive. O Lugar do Progresso é na Primeira Divisão”, assumiu.
Apesar de o Cuando Cubango estar numa posição que inspira muitos cuidados, o técnico Albano César continua a acreditar na permanência. “Temos de ser optimistas, porque nada ainda está perdido. Sabemos que estamos numa situação complicada, o melhor remédio é continuar a acreditar sempre e sempre. Farei tudo que estiver ao meu alcance para manter a equipa na Primeira Divisão”, disse, para acrescentar: “caso não houvesse a paragem no campeonato, hoje não estaríamos a fazer estas contas. A minha equipa vinha de dois resultados positivos. Penso que estaríamos numa posição confortável na tabela classificativa. Ainda temos possibilidades para continuar no Girabola”, garantiu Albano César.
Por sua vez, João Pintar da Silva, treinador do Ferrovia do Huambo, referiu que quando colocou os “locomotivas” na Primeira Divisão, a meta passava por assegurar a continuidade na competição.” Penso que é possível permanecer no campeonato, apesar de estarmos na zona de desconforto. Não iremos sossegar, enquanto não sairmos da posição em que nos encontrámos. Quem ambiciona a manutenção, não pode facilitar nos desafios que faltam para acabar a prova. Estamos nesta luta e vamos até ao fim”.
Excepção feita ao Progresso Sambizanga que trocou o técnico Kito Ribeiro por Hélder Teixeira, por força dos maus resultados, Cuando Cubango, Sporting de Cabinda e Ferrovia do Huambo mantiveram as respectivas equipas técnicas.
O Petro de Luanda é o líder do Girabola com 54 pontos, seguido pelo 1º de Agosto, com 51.