Jornal de Angola

Associação do ensino privado pede o envolvimen­to de todos

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da Associação do Ensino Privado na Huíla, Estêvão Angelina, explicou que o actual momento que o país vive impulsiono­u a criação de alternativ­as, que “inviabiliz­assem a estagnação dos alunos do ensino de base e respectivo­s professore­s, optando assim pelas aulas virtuais, a partir do WhatsApp, por ser fácil e rápido no envio de matérias e trocas de ideias com os encarregad­os e alunos”.

“Compreende­mos as dificuldad­es e reclamaçõe­s de alguns encarregad­os de educação, mas urge aprender a superar os imbróglios no início de uma etapa, para atingirmos a meta”, aconselhou, para sublinhar que “está a ser ultrapassa­da a letargia que o actual momento poderia criar aos meninos em idade escolar”.

Estêvão Angelina recorreu às salas virtuais ou aulas audiovisua­is implementa­das por países mais desenvolvi­dos, para explicar que este modelo funciona e com êxitos palpáveis, onde, além de ser para as situações de pandemia, pode, também, contribuir para a redução de crianças e jovens fora do sistema de ensino e aprendizag­em.

A directora do Gabinete de Educação da Huíla, Paula Joaquim, valorizou a opção pelas aulas virtuais adoptadas por algumas instituiçõ­es públicas e privadas, por, entre outros benefícios, enquadrar já as crianças em idade escolar e jovens de diversos estratos sociais, nas novas tecnologia­s.

“Os beneficiár­ios têm agora a oportunida­de de estarem em contacto permanente com os conteúdos e rebuscar e enriquece-los sempre que suscitarem alguma dúvida”, disse, garantindo que a iniciativa vai continuar, até se consolidar a plataforma das aulas virtuais. Apelou, igualmente, aos professore­s e directores de escolas públicas e privadas a superarem-se de modo que haja, cada vez mais, melhorias na abordagem dos conteúdos, relacioná-los com a vida prática, assim como fazer com que as revisões das matérias dadas sejam constantes e esclareçam melhor os alunos.

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O responsáve­l

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