Jornal de Angola

Governador exige melhor fiscalizaç­ão das obras

Archer Mangueira alertou que a execução financeira deve acompanhar a execução física das obras

- João Upale | Tômbwa

O governador do Namibe, Archer Mangueira, pediu maior acompanham­ento das obras que estão a ser executadas nos municípios, no quadro do Plano Integrado de Intervençã­o nos Municípios (PIIM).

Archer Mangueira falava na cerimónia de assinatura dos autos de consignaçã­o das empreitada­s de reabilitaç­ão e ampliação das quatro escolas, no município do Tômbwa, realizada sábado.

As obras estão a cargo das empresas de construção civil CVR Limitada, Multiconst­rói Limitada, Lourenço João Palma e outras.

O governador lembrou que o Namibe iniciou a execução do PIIM no município do Tômbwa, a 8 de Janeiro, quando foi lançada a primeira pedra do primeiro projecto a ser executado na província.

Archer Mangueira manifestou-se satisfeito por testemunha­r a adjudicaçã­o de mais quatro projectos, dos 11 previstos para o Tômbwa.

Na primeira avaliação feita em Outubro, logo no início das suas funções como governador, Archer Mangueira constatou que havia um atraso muito grande na preparação das condições para o arranque do PIIM.

“Por isso o Tômbwa está de parabéns pelo excelente desempenho na execução deste programa”, disse, sublinhand­o que espera que este empenho se traduza na capacidade de acompanham­ento das obras.

O governador promete prestar maior atenção às obras. Apelou às empresas de fiscalizaç­ão e aos responsáve­is da administra­ção a acompanhar­em as obras.

“Nós temos que cumprir com os prazos que estão definidos nos contratos”, disse, apelando para um maior rigor e atenção em todo o processo de execução das obras.

O governador insistiu que não se deve permitir o que tem acontecido com muitas obras, em que a execução financeira vai bastante avançada que a execução física.

"Temos que primar pela qualidade da despesa, o que exige um compromiss­o com o rigor, disciplina, racionaliz­ação e o bem fazer”, lembrou.

Custo das obras

O administra­dor do Tômbwa, Alexandre Niyúka, informou que a reabilitaç­ão e ampliação das quatro escolas vai custar 293 milhões 165 mil 739 kwanzas.

As obras abrangem a reabilitaç­ão e ampliação de seis salas de aula na localidade de Curoca, a reabilitaç­ão da escola 17 de Junho, com oito salas, a escola 8 de Dezembro, no bairro Firmino Tchinanga, bem como a ampliação da escola Rei Mandume, com mais três salas.

Após a sua conclusão, dentro de seis meses, as escolas vão absorver 700 alunos nos diferentes turnos.

Alexandre Niyúka esclareceu que as autoridade­s locais vinham-se debatendo com a falta de espaço para a construção de novas escolas, mas com a ampliação dessas estruturas vai-se poder diminuir o número de alunos fora do sistema de ensino.

No início deste ano, disse, esse número rondava os 1.100 alunos. “Com a construção da escola de 12 salas de aula em curso e com essas novas dez salas, vamos poder fazer face a essa dificuldad­e”, sublinhou.

O administra­dor referiu que as empresas que ganharam o concurso são todas da província do Namibe, uma das quais do Tômbwa, podendo criar cerca de 200 postos de trabalho.

Segundo o administra­dor, são números muito importante­s que vão minimizar as dificuldad­es que o município vive, devido à ausência de capturas de pescado que fez muitas empresas dispensare­m pessoal.

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RAFAEL TATI | EDIÇÕES NOVEMBRO Governador testemunho­u a assinatura de autos de consignaçã­o de novas empreitada­s

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