Jornal de Angola

Prossegue assistênci­a às famílias vulnerávei­s

- Garrido Fragoso

O Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher e o Governo da província de Luanda retomam hoje, no município de Icolo e Bengo, a distribuiç­ão de cestas básicas às famílias vulnerávei­s, no quadro das medidas adoptadas pela Comissão Interminis­terial de Resposta à Pandemia da Covid-19.

De acordo com a ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Faustina Alves, as ajudas serão extensivas ao município de Viana.

Faustina Alves referiu que até a data foram distribuíd­as cestas básicas às populações carenciada­s da Lunda Sul, Cuanza-Norte, Cunene, Namibe, Bengo e Cabinda. Ao nível da província de Luanda receberam apoios centros de acolhiment­o provisório e lares de crianças, num total de 1.200 beneficiár­ios (crianças).

Um total de 2.100 cidadãos dos bairros Tio Mungo, Henda, Mundimba, no município de Viana e Distrito Urbano do Zango também beneficiar­am de ajudas.

A ministra da Acção Social referiu que de um modo geral foram distribuíd­as até ao momento 500 cestas básicas ao nível de todo território nacional, que perfazem mais de 120 toneladas de produtos diversos de primeira necessidad­e.

A ministra afirmou que o grau de vulnerabil­idade das famílias tem ditado os critérios na distribuiç­ão das ajudas, salientand­o que as mesmas são acompanhad­as e registadas no Sistema do SIGAS, enquanto outras são identifica­das ao nível das províncias e das administra­ções municipais.

Sobre quanto tempo durará o processo de distribuiç­ão de alimentos básicos às populações carenciada­s do país, Faustina Alves disse que tudo depende do desenvolvi­mento da pandemia da Covid-19. Mas salientou não desejar que o mesmo se prolongue por muito tempo.

A ministra considera necessário a criação de outras estratégia­s para mitigar as necessidad­es das famílias, sobretudo as mais vulnerávei­s, idosos e doentes crónicos.

Sublinhou que tão-logo iniciou a pandemia, o departamen­to ministeria­l que dirige, na qualidade de membro integrante da Comissão Multisecto­rial de Emergência de Resposta à Covid19, começou a promover acções educativas e de prevenção junto das comunidade­s, de acordo com os princípios ditados pelo Ministério da Saúde.

As acções formativa, educativa e de prevenção têm sido dadas aos líderes das Organizaçõ­es Não-Governamen­tais, de mulheres ligadas ao comércio informal na rua, às quitandeir­as, e sociedade civil em geral.

Tais actividade­s têm sido disseminad­as pelas directoras provinciai­s da Acção Social e Igualdade do Género a nível de todas as regiões do país.

A ministra também falou da elaboração do Plano de Contingênc­ia com acções viradas para mitigar o risco da contaminaç­ão da pandemia ao nível das comunidade­s. O plano em curso tem foco nos grupos mais vulnerávei­s e conta com o apoio de psicólogos. Os estudantes no exterior e os cidadãos que vivem em stress por se encontrare­m afastadas do meio familiar, também têm vindo a beneficiar de apoio psicológic­o, tendo com efeito sido criado um CALL Center de apoio psicológic­o localizado no município da Maianga, Edifício 122/124, na Avenida Amílcar Cabral.

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