“Água para Todos” abastece 9,8 milhões de habitantes
O programa definiu como população alvo a que vive em zonas dependentes do sector primário da economia, com uma cobertura de pelo menos 80 por cento
Até Dezembro de 2019 a execução do Programa “Água para Todos”, iniciado em 2007, beneficiou mais de 9,8 milhões da população rural, registando uma evolução na taxa de cobertura de 70,3%.
Dados do Ministério da Energia e Águas (MINEA) apontam que entre as soluções utilizadas, no programa para o abastecimento de água no meio rural destaca-se a captação e a distribuição, a que se junta, também, o tratamento e armazenamento.
O projecto contempla a construção de furo com bomba manual ou electrobomba, alimentando chafariz e em alguns casos, também uma lavandaria ou bebedouro para o gado, lavandarias, balneários e ligações domiciliárias, às instalações públicas (escolas, centros de saúde, administrações).
Iniciado em Julho 2007, face à situação que se registava de profunda carência nas áreas rurais, passando a integrar a estratégia de combate à pobreza, com os avultados investimentos aplicados foi possível construir 4.735 soluções de abastecimento, 3.442 pontos de água e 1.293 pequenos sistemas de água.
Em 2019, o Programa "Água para Todos" conseguiu desenvolver várias acções, tendo sido construídos 79 pontos de água, 57 pequenos sistemas de abastecimento, o que resultou na abrangência de 125.070 habitantes servidos, um incremento na taxa de cobertura de 1,52 por cento.
Quanto à execução financeira, a fonte indica que no Orçamento Geral do Estado de 2019, o valor para o Programa foi de mais de 16,9 mil milhões de kwanzas, repartidos pelos diferentes órgãos do Estado, sendo 37 por cento pela administrações municipais, 41(MINEA) e 22 (governos provinciais). O valor do
OGE de 2019, para o Programa, teve um acréscimo de cerca de 35 por cento relativamente ao de 2018 e uma execução financeira superior. No OGE 2019, foram pagos 76 por cento por contraponto aos 57 pagos do OGE de 2018.
O programa definiu como população alvo as populações mais desfavorecidas, habitando zonas dependentes do sector primário da economia e como objectivo, a cobertura de pelo menos 80 por cento.