Governo recebe meios para vítimas da chuva
Parceiros sociais entregaram 2.200 sacos de cimento e duas mil chapas de zinco para apoiar o projecto de construção de casas
O Governo Provincial do Cuanza-Norte recebeu, na segunda-feira, de parceiros sociais, 2.200 sacos de cimento e duas mil chapas de zinco, para apoiar o projecto de construção de casas para as mais de oito mil famílias vítimas das chuvas.
Segundo a vice-governadora para o sector Político, Social e Económico, Leonor Garibaldi, a distribuição do cimento e das chapas vai ser de forma paulatina, tendo avançado que a prioridade recai para as famílias cujas casas ficaram totalmente destruídas, a nível dos dez municípios que compõem a província.
Leonor Garibaldi acrescentou que os trabalhos de desmatação e loteamento das parcelas de terra para a autoconstrução, no quilómetro Onze, decorrem a bom ritmo.
Salientou que no local decorrem manobras técnicas para o fornecimento de energia eléctrica, através do posto de transformação situado na entrada do bairro, enquanto o centro de captação e tratamento de água potável está a ser projectado no rio Mucari, situado a cerca de 500 metros do local das obras.
A vice-governadora disse que antes do começo da construção das moradias o Estado vai criar casas modelo, em cada arruamento, para garantir o ordenamento dos espaços, garantindo a existência de ruas, passagens hidráulicas, zonas de lazer, passeios e outros serviços necessários à vida de uma comunidade.
Assegurou que a construção de uma escola e de um posto de saúde podem arrancar nos próximos dias. Leonor Garibaldi deu a conhecer que, durante a semana passada, foram entregues, pelo Governo, 31 colchões e cestas básicas a famílias, vítimas das chuvas, que residem no condomínio contentorizado do Catome de Baixo.
A vice-governadora do Cuanza-Norte lamentou o facto de a população insistir em construir em zonas de risco, prática que, em seu entender, põe em perigo a vida de muitas famílias . “Para fintar a fiscalização do Estado muitos cidadãos constroem na calada da noite. Vamos continuar a apelar e a desencorajar a população, no sentindo de acabarem com este mau hábito”, disse.
Quanto à paralisação das demolições de residências no bairro Sambizanga frisou que o processo começou com a destruição das casas mais próximas ao rio Muembeje. Realçou que o procedimento retoma depois da distribuição dos lotes para a autoconstrução, às famílias afectadas pelas chuvas.