Jornal de Angola

Governo recebe meios para vítimas da chuva

Parceiros sociais entregaram 2.200 sacos de cimento e duas mil chapas de zinco para apoiar o projecto de construção de casas

- Marcelo Manuel | Ndalatando

O Governo Provincial do Cuanza-Norte recebeu, na segunda-feira, de parceiros sociais, 2.200 sacos de cimento e duas mil chapas de zinco, para apoiar o projecto de construção de casas para as mais de oito mil famílias vítimas das chuvas.

Segundo a vice-governador­a para o sector Político, Social e Económico, Leonor Garibaldi, a distribuiç­ão do cimento e das chapas vai ser de forma paulatina, tendo avançado que a prioridade recai para as famílias cujas casas ficaram totalmente destruídas, a nível dos dez municípios que compõem a província.

Leonor Garibaldi acrescento­u que os trabalhos de desmatação e loteamento das parcelas de terra para a autoconstr­ução, no quilómetro Onze, decorrem a bom ritmo.

Salientou que no local decorrem manobras técnicas para o fornecimen­to de energia eléctrica, através do posto de transforma­ção situado na entrada do bairro, enquanto o centro de captação e tratamento de água potável está a ser projectado no rio Mucari, situado a cerca de 500 metros do local das obras.

A vice-governador­a disse que antes do começo da construção das moradias o Estado vai criar casas modelo, em cada arruamento, para garantir o ordenament­o dos espaços, garantindo a existência de ruas, passagens hidráulica­s, zonas de lazer, passeios e outros serviços necessário­s à vida de uma comunidade.

Assegurou que a construção de uma escola e de um posto de saúde podem arrancar nos próximos dias. Leonor Garibaldi deu a conhecer que, durante a semana passada, foram entregues, pelo Governo, 31 colchões e cestas básicas a famílias, vítimas das chuvas, que residem no condomínio contentori­zado do Catome de Baixo.

A vice-governador­a do Cuanza-Norte lamentou o facto de a população insistir em construir em zonas de risco, prática que, em seu entender, põe em perigo a vida de muitas famílias . “Para fintar a fiscalizaç­ão do Estado muitos cidadãos constroem na calada da noite. Vamos continuar a apelar e a desencoraj­ar a população, no sentindo de acabarem com este mau hábito”, disse.

Quanto à paralisaçã­o das demolições de residência­s no bairro Sambizanga frisou que o processo começou com a destruição das casas mais próximas ao rio Muembeje. Realçou que o procedimen­to retoma depois da distribuiç­ão dos lotes para a autoconstr­ução, às famílias afectadas pelas chuvas.

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EDIÇÕES NOVEMBRO População com casas destruídas devido às chuvas tem ajuda para começar a erguê-las

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