Jornal de Angola

Cresce onda de solidaried­ade

- Isidoro Natalício | Ndalatando

de alimentos, utensílios domésticos, materiais de construção e dinheiro marcam a onda de solidaried­ade para com as 1.700 famílias vítimas das chuvas que durante cerca de sete horas se abateram sobre certas localidade­s da província do CuanzaNort­e, no passado dia 3.

O Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher entregou ao Governo do CuanzaNort­e 524 chapas de zinco e três toneladas de bens alimentare­s, como arroz, fuba de milho, feijão, óleo, açúcar, chouriço, sal de cozinha, conserva de peixe, bem como kits de carpintari­a, electrodom­ésticos e roupa.

Por seu turno, a Fundação Piedoso entregou 60 toneladas de cimento, 500 chapas de zinco, uma tonelada e meia de fuba de milho e artigos de plástico, como baldes, baús, assentos, e kits de cozinha.

Os comerciant­es oriundos da República da Mauritânia ofereceram dois milhões e 300 mil Kwanzas. Em nome dos 80 mauritania­nos residentes em Ndalatando, Hedal Taleb Mohamed disse que gesto semelhante, mas em montante não citado, foi também feito pelos seus conterrâne­os que trabalham na cidade do Dondo, município de Cambambe.

Frisou que em tempos de emergência e por forma a facilitar a vida dos cidadãos as panificado­ras exploradas por mauritania­nos mantêm o preço do pão a 25 kwanzas, quando as demais padarias já subiram para trinta e cinco.

Já Abubacar Sowl, em nome dos mais de 100 elementos muçulmanos, entregou à vicegovern­ador para o Sector Social, Leonor Garibaldi, 50 embalagens de água, 20 caixas de massa alimentar, dez sacos de fuba de milho, dez caixas de sabão e igual quantidade de lixívia.

O governador do CuanzaNort­e, Adriano Mendes de Carvalho, refere que as autoridade­s locais estão empenhadas na criação de condições para o alojamento temporário das famílias desabrigad­as pelas chuvas, enquanto decorrem trabalhos de preparação e talhonamen­to de cerca de 100 hectares de terra. Os sinistrado­s queixam-se da falta de comida, roupa, produtos de higiene e utensílios domésticos. A chuva inundou também 284 residência­s no município de Cazengo.

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