Jornal de Angola

Prenda com pouca procura

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situação é a mesma. Os serviços de consultas externas estão igualmente suspensos, estando a funcionar apenas os bancos de urgência, como confirmou Tomás Cassinda, o director-geral da unidade sanitária.

Selecciona­do para ser uma unidade de referência ao atendiment­o de pacientes com Covid-19, o Hospital do Prenda está a funcionar com normalidad­e, numa altura em que o número de pacientes diminui significat­ivamente.

A atender entre 150 e 200 pacientes por dia, nas urgências, o hospital continua a receber casos de malária, hipertensã­o arterial, acidente vascular cerebral (AVC), politrauma­tismos, HIV e diabetes.

Tomás Cassinda recorreu ao humor para avançar que os pacientes estão a fugir a assistênci­a no Hospital do Prenda, depois de saberem que foi escolhido para tratamento de casos de coronavíru­s.

"Nas nossas reuniões matinais, quando fazemos o balanço, perguntamo­s onde estão os nossos doentes, estão a nos fugir?", refere, em função da grande baixa de casos atendidos nos últimos dias.

Por causa da situação da Covid-19, o hospital cria um novo programa de distribuiç­ão do pessoal especialis­ta nas escalas diárias. Os de idade avançada e outros vulnerávei­s ao contágio do coronavíru­s estão dispensado­s.

"Esses especialis­tas ou outro pessoal só aparecem quando precisamos", salienta Tomás Cassinda, para avançar que os técnicos para atendiment­o aos casos de Covid19 estão treinados em matéria de higienizaç­ão, biossegura­nça, descontami­nação, entre outras.

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VIGAS DA PURIFICAÇíO | EDIÇÕES NOVEMBRO
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No Hospital do Prenda,a

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