Produtores instados a cooperar com a OPEP+
Os países produtores de petróleo, associados à OPEP, querem que os Estados Unidos, Canadá, Austrália, Noruega e Brasil, vendedores não associados à organização, se empenhem em retirar do mercado um total de 9,4 milhões de barris de petróleo por dia, para compensar os esforços até aqui desenvolvidos pela OPEP+ (Organização dos Produtores e Exportadores de Petróleo mais os países representados pela Rússia) com vista a equilibrar os preços.
Numa reunião solicitada terça-feira, 21, pelo presidente da OPEP, o ministro argelino dos Petróleos, Mohamed Arkab, e realizada
Produtores acatam recomendação do cartel que se comprometeram em retirar do mercado perto de 9,4 milhões de barris de petróleo por dia.
Pela Organização dos Produtores
e Exportadores de Petróleo, participaram na vídeo-conferência, que teve como essência auscultar e concertar ideias, os ministros de Angola, Iraque, Argélia, Venezuela, Nigéria e Irão. Pela contra-parte (não OPEP) estiveram Omã e Azerbaijão, também signatários da “Declaração de Cooperação”, de 10 de Dezembro de 2016, que é fortemente endossada na “Carta de Cooperação”, assinada a 2 de Julho de 2019.
Os não OPEP, grupo presidido pela Rússia, é integrado por Cazaquistão, Arzebajão, Omã, Malásia, Bahrein, Sudão do Sul, Brunei, Sudão e México, este último, país que se opõe, insistentemente, em baixar a sua quota em 23 por cento (o percentual acordado a 9 de Abril para todos os produtores da OPEP+), isto é, cortar à produção actual 400 mil barris por dia nos 1,753 milhões de barris que injecta diariamente no mercado.
Nesse campo, nenhum país membro da OPEP protestou contra a medida de redução de 23% à quota, a partir do próximo mês, altura em que Argélia ficará com 1,057 milhões de barris de petróleo por dia, Angola com 1,528 milhões, Congo 325 mil, Guiné Equatorial 127 mil, Gabão 187 mil, Iraque 4,653 milhões, Kuwait 2,809 milhões, Nigéria 1,829 milhões, Arábia Saudita 11 milhões e Emiratos Árabes Unidos 3,168 milhões.