Detidos meliantes suspeitos da morte de idoso em Viana
Quatro meliantes, três dos quais presumíveis executores e uma mandante, acusados de estarem envolvidos na morte à facada de um idoso de 85 anos, no município de Viana, província de Luanda, foram detidos pelo Serviço de Investigação Criminal de Luanda (SIC).
Uma fonte do SIC explicou ao Jornal de Angola que a morte do idoso, que vivia sozinho no bairro do Miru foi, supostamente, encomendada pela enteada, uma cidadã de 35 anos, que pretendia se apoderar dos bens materiais e valores monetários do malogrado.
A história, continuou, começou quando o idoso, que vivia com a esposa, por sinal mãe da enteada, separou-se da mulher, o que levou, também, a executante a abandonar a casa.
Esclareceu que mesmo depois de ter abandonado a casa, a mesma passou a visitar o malogrado com quem tinha boas relações, com o pretexto de saudá-lo.
O SIC alega que o idoso era apoiado pelos filhos, quer em valores monetários quer em bens e que era do conhecimento da enteada. Acrescentou que foi assim que decidiu contratar os meliantes no sentido do assassinar para se apoderarem de todos os seus bens.
De acordo com o SIC, os meliantes foram até à residência do idoso e começaram a torturá-lo com golpes de faca, o que terá provocado a sua morte.
Dos quatro meliantes, que supostamente executaram o idoso, cujas idades variam entre os 18 e os 20 anos, três já se encontram detidos pelo SIC. Enquanto isso, estão a ser feitas diligências para o SIC deter o outro membro da quadrilha que se encontra em fuga.
“Os autores são jovens, destes alguns já estiveram detidos por crimes diversos, como roubos qualificados no interior de residências, assim como na via pública”, explicou a fonte do SIC.
Da residência do idoso, os meliantes levaram vários electrodomésticos, que depois foram recuperados pelo Serviço de Investigação Criminal de Luanda.
O processo-crime está em instrução e corre os trâmites legais até ser concluído e remetido ao Tribunal Provincial de Luanda. A moldura penal estabelecido pelo Código Penal para este crime vai de 20 a 24 anos de prisão maior.