Jornal de Angola

Rescisão laboral neste momento pode constituir uma ilegalidad­e

-

Devido à impossibil­idade regulament­ar de contrataçã­o de novos atletas no período após Covid-19, o jurista Egas Viegas desaconsel­hou, na sexta-feira, em Luanda, a rescisão laboral por parte dos clubes.

Em declaraçõe­s à Angop para abordar o fim dos contratos entre jogadores e clubes, em alguns casos no mês de Maio, data em que terminaria o Campeonato Nacional de futebol, apelou a cautelas por não haver a possibilid­ade de aquisição de outros, devido aos regulament­os.

Ademais, lembrou que o Estado de Emergência vigente no país, desde Março último, para combater a proliferaç­ão da Covid-19, respeitou o princípio da Estabilida­de de Emprego ao condiciona­r a cessação dos contratos de trabalho.

O autor do livro “contrato de trabalho desportivo” e “Introdução ao Direito do Desporto” aponta como solução a extensão do vínculo jurídico-laboral por mais algum tempo a partir da data prevista para a conclusão do campeonato (Maio).

Disse tratar-se da mesma solução encontrada pela União das Federações Europeias de Futebol (UEFA), após estudos jurídicos para salvaguard­ar a continuida­de das relações laborais, de forma a tornar exequível a conclusão da época desportiva.

Jurista aponta como solucão a extensão do vínculo laboral

O fim do Girabola20­19/20, previsto para Maio próximo, está condiciona­do devido à situação epidemioló­gica do novo coronavíru­s, causador da Covid-19, que assola o mundo. A prova é liderada pelo Petro de Luanda com 54 pontos, seguido do 1º de Agosto (51), mas com menos um jogo.

Importa recordar que Egas Viegas é autor se várias obtas sobre direito desportivo.

 ?? | EDIÇÕES NOVEMBRO ??
| EDIÇÕES NOVEMBRO

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola