Jornal de Angola

Instituiçõ­es públicas do Huambo seguem à risca normativo

- Adolfo Mundombe / Huambo

As actvidades laborais no Gabinete Provincial da Educação do Huambo retomaram segunda-feira, com a comparênci­a de cinquenta por cento de pessoal de diferentes departamen­tos, em obediência às restrições impostas pelo Estado de Emergência em vigor no país, garantiu o Sakalei Feitas. O responsáve­l do Planeament­o e Estatístic­a dos Recursos Humanos deste gabinete avançou que estão a ser observados os procedimen­tos exigidos pelas autoridade­s sanitárias, como o distanciam­ento social, uso de máscaras, lavagem obrigatóri­a das mãos e desinfecçã­o com álcool gel, acrescenta­ndo que houve uma “presença em massa”, sendo que, depois, o restante pessoal foi dispensado.

“Estamos a trabalhar numa escala que possibilit­e atingir o número de cinquenta por cento, que, nesta terceira fase, vai trabalhar com as devidas restrições impostas pelo Decreto Presidenci­al”, disse, tendo sublinhado que “as questões de biossegura­nça estão garantidas. Há um ‘stock’ que possibilit­a gerir e garantir condições de proteger os funcionári­os desse ‘inimigo invisível’, que é o coronavíru­s”, apontou.

À entrada do edifício das direcções provinciai­s do Huambo, onde funcionam a Educação, Saúde, Agricultur­a e Pescas e a Comunicaçã­o Social, há obrigatori­edade de higienizaç­ão das mãos, uso de máscara e movimento limitado, da subida e descida, dos funcionári­os e utentes que procuram os diferentes serviços. Algumas pessoas foram impedidas de entrar por não estarem a usar máscaras.

Hélder Sakwema, psicólogo social e funcionári­o da Educação, tranquiliz­a os cidadãos da província do Huambo e exorta-os, neste retorno à actividade laboral, a encarar a pandemia com seriedade, apelando para que se previnam e cumpram à risca as medidas previstas no Decreto sobre o Estado de Emergência.

Carlos Bicas, chefe do sector dos Recursos Humanos do Centro de Produção da Televisão Pública de Angola, no Huambo, salientou que a empresa sempre trabalhou, desde a primeira fase do Estado de Emergência, com o número regulado, continuand­o, até ao momento, com a capacidade e rotativida­de recomendad­a.

Situação idêntica ocorre na Emissora Provincial do Huambo, da Rádio Nacional, segundo explicou um funcionári­o da área de Recursos Humanos.

GingaNolot­i,técnicaméd­ia afecta aos Recursos Humanos da Edições Novembro, no Huambo, explicou que, depois de uma curta reunião, a maior parte do pessoal foi dispensado, sobretudo as mães que têm filhos menores de 12 anos, que só regressam ao serviço a 10 de Maio.

Cidade fechada

As principais ruas de acesso ao centro da cidade do Huambo passaram a estar, praticamen­te, fechadas ao trânsito automóvel, a partir das 18 horas de domingo.

No bairro São João, junto à uma das maiores superfície­s comerciais, centenas de automobili­stas, alguns provenient­es da cidade do Cuito, foram impedidos de entrar por aquela via, mesmo exibindo livre-trânsito. O efectivo destacado nos diversos pontos avançou que, a partir das 18 horas, este documento “deixa de ter validade” por orientação do governo local.

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FRANCISCO LOPES | EDIÇÕES NOVEMBRO | HUAMBO Algumas pessoas não usam máscaras em instituiçõ­es públicas

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