Angolano “abandonado” pelo Amatori Lodi de Itália
João Pinto diz que não tem contacto com o clube desde a entrada em vigor da quarentena obrigatória
Triste e preocupado com o “abandono” de que foi alvo, João Pinto tomou já a decisão de trocar de clube na próxima época, mas escusa-se a revelar o destino.
“Não vou continuar cá, optei por ir a outro clube italiano. Não sei qual. No Lodi, têm essa reacção só com os atletas que se vão embora. Já tentei contactar o presidente, mas não me respondeu”, disse. italiano, apesar de se tratar de uma liga profissional.
“É triste e complicado para um jogador profissional. Tem sido a prática de alguns clubes que não encaram os jogadores de hóquei em patins como um profissional, apesar de terem rendimentos como profissionais. Estruturalmente, a modalidade não é vista como as demais”, lamentou.
Kirro é de opinião que por detrás da postura da direcção do Amatori Lodi está o facto de Mustang não ter a intenção de estender o vínculo contratual com a equipa da Lombardia, razão pela qual está a ser alvo de pressão.
“Sempre existe este tipo de pressão, sobretudo, quando o jogador manifesta a intenção de sair. Passa a ser visto como uma pessoa não grata.
Acredito ser esta a situação de João Pinto”, analisou o também comentarista para a modalidade.
O avançado, que representou o Sporting de Portugal, antes de rumar para Itália, mantém contacto com jogadores portugueses a actuarem no mesmo campeonato e mostra-se satisfeito pelas “suas situações resolvidas”.
“Quase todos têm tudo definido. Falei com Francisco Veludo (guarda-redes do Breganze) e está com a situação resolvida há um mês. Só o meu clube gere assim. Os outros estão organizados. São pouco os (jogadores) estrangeiros presentes na Itália, mas os da minha equipa estão todos”, desabafa.
Não vou continuar cá, optei por ir a outro clube italiano. Não sei qual. No Lodi, têm essa reacção só com os atletas que se vão embora. Já tentei contactar o presidente, mas não me respondeu”, disse