Diassonema está satisfeita com o “passe” para Tóquio
A judoca angolana Diassonema Mucungui “Neidy” mostrou-se, ontem, satisfeita pelo apuramento à XXXII edição dos Jogos Olímpicos de Verão a ter lugar de 23 de Julho a 8 de Agosto de 2021 na cidade de Tóquio, Japão.
“Sinto-me feliz. Não tenho a qualificação directa, mas foi uma quota do continente africano. Tenho de continuar a participar dos Grand Prix e Slam para a obtenção de pontos, com a intenção de me qualificar directamente”, disse a atleta do 1º de Agosto ao Jornal de Angola.
A qualificação directa de Diassonema Neyde, como é conhecida no mosaico desportivo, abre a possibilidade de Angola apurar mais um judoca aos Jogos Olímpicos de Tóquio'2020. Em busca do objectivo, a participação nos circuitos internacionais é “excelente”.
“É uma experiência muito boa, atendendo o nível bastante elevado dos atletas do continente europeu. Tenho aprendido com os meus erros durante as competições e procuro superá-los a cada dia”, assegura uma das melhores atletas do país.
Diassonema Neidy admitiu enfrentar complicações, quando compete nos Grand Prix e Slam devido à ausência de um treinador.
“É muito difícil defrontar adversárias com os seus treinadores. Às vezes, é necessariamente a presença de um treinador para orientar e corrigir os nossos erros. Estar sozinha no local de competição, o moral não é o mesmo; é complicado.
O melhor é estar sempre acompanhada. A minha treinadora diz sempre que tenho estado com Deus nas competições”, revelou.
Diassonema Neidy reiterou a realização de preparação no Centro de Alto Rendimento em França com técnicos locais. Actualmente, a judoca está no país, depois de regressar em Março último de Paris.
“Consegui uma bolsa olímpica. Às vezes, o valor que recebemos da bolsa da Solidariedade Olímpica não é suficiente para custear tudo; não dá para comprar um suplemento ou uma vitamina. É difícil. Estou a treinar num centro em França”, esclareceu.
Neidy começou a carreira no Clube Desportivo da Terra Nova, no Distrito do Rangel, em Luanda. Depois, transferiu-se para o 1º de Agosto. No palmarés conta com três medalhas de bronze, conquistadas nos Campeonatos Africanos de Antananarivo (Madagáscar'2017), Cidade do Cabo (África do Sul'2019) e Casablanca (Marrocos'2019).
O internacional angolano da selecção sénior masculina de hóquei em patins, João Pinto “Mustang”, diz ter sido abandonado pela direcção do Amatori Lodi, equipa da primeira divisão italiana, desde a entrada em vigor da quarentena obrigatória naquele país europeu.
Em declarações ao jornal “A Bola”, o avançado de 33 anos revelou que houve contacto pelas redes sociais e o silêncio dos responsáveis do clube da Lombardia ganhou proporções alarmantes desde o momento do cancelamento do campeonato pela Federação local, em função da pandemia da Covid-19.
Até ao cancelamento da competição, João Pinto era o melhor marcador do Lodi, o líder do campeonato italiano e do grupo A da Liga Europeia, com 14 golos em 22 partidas realizadas, de acordo com a publicação.
Somente o treinador Nuno Resende tem falado com os atletas e mantém-nos a par dos treinos.
“Tentamos contactar as pessoas do clube e recebemos pouca ou nenhuma informação. Não temos qualquer tipo de informação. Esperamos saber algo em breve”, diz o jogador.
Mustang desabafa viver tempos de incerteza: “Os contratos iam a meio, faltam muitos meses para o fim e ninguém sabe o que vai acontecer”.
O luso-angolano garante que vai continuar na Itália e o clube que representa conhece a pretensão, apesar de ainda não ter sido anunciado. Por respeito ao contrato válido com o clube até final de Junho, o jogador prefere não cometer inconfidências. Essa é a razão pela qualpreferenãoavançaronome da agremiação em causa.
Em declarações ao Jornal de Angola, ontem, o antigo integrante da Selecção Nacional, Anacleto Silva “Kirro”, classificou como “crítica” e lamentou a situação vivida por Mustang no campeonato