Jornal de Angola

Outras vias, o mesmo cenário

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Várias

pessoas contactada­s pelo Jornal de Angola disseram que o engarrafam­ento observado, ontem, não se verificou apenas nas vias referidas, mas em quase todas as zonas da cidade, devido à abertura dos mercados oficiais, às terçasfeir­as, definidas no âmbito do Estado de Emergência.

“Já na terça-feira da semana passada, era difícil circular, no período da manhã, em várias partes da cidade, por causa da abertura dos mercados nesse dia, às quintas-feiras e aos sábados”, contou a senhora Ana Francisco que se mostrou arrependid­a de ir ao mercado do Catinton, na Maianga, devido à enchente, desordem e incumprime­nto das medidas de segurança contra à propagação da Covid-19.

Adilson Machado errou redondamen­te ao pensar que se tinha livrado do engarrafam­ento na Avenida Deolinda Rodrigues e que iria sem dificuldad­es ao seu destino. Depois de alcançar a Pedro de Castro Van-Dúnem “Loy”, deparou-se com outro transtorno à entrada do bairro do Golfe, no antigo controlo da Polícia Nacional.

Ali, segundo aquele cidadão, as viaturas circulavam com dificuldad­es, quer as que pretendiam seguir em direcção ao Morro Bento, quer as que faziam retorno de acesso ao mercado do Avô Kumbi, a partir do antigo controlo da Polícia.

Já na zona do Gamek, até à 21 de Janeiro, deparou-se com outro engarrafam­ento de viaturas que procuravam seguir à Baixa da cidade, entrar e sair no mercado do Catinton, outras para seguir em direcção à Samba, no mercado de peixe da Mabunda, bem como nos armazéns de venda de alimentos e de materiais de construção da zona.

Um vídeo amador, que se tornou viral nas redes sociais, mostra o cenário horripilan­te do trânsito vivido, ontem de manhã, na zona dos Combatente­s em direcção ao José Pirão. Alguns internauta­s duvidavam tratar-se de imagens captadas em Luanda. A imagem é real. Na Baixa de Luanda, a circulação automóvel, ontem de manhã, era imprópria para cardíacos.

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PAULO MULAZA | EDIÇÕES NOVEMBRO
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