População satisfeita com os testes negativos dos dois casos suspeitos
Os testes negativos das amostras dos dois casos suspeitos de Covid-19 registado na cidade do Lubango, província da Huíla, deixaram a população local feliz. Os resultados foram anunciados quarta-feira pelo secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, no habitual balanço sobre os dados da pandemia no país.
À reportagem do Jornal de Angola, muitos cidadãos afirmaram que, apesar do resultado favorável, é preciso redobrar as medidas de prevenção, com vista a evitar a propagação da doença.
O jornalista da Angop José Filipe disse ter sido um alívio saber dos resultados negativos dos dois casos suspeitos. “Era muita pressão psicológica e ansiedade. Graças a Deus, os resultados são negativos. Devemos continuar a observar as medidas de prevenção para evitar a propagação, como ocorreu em países como os Estados Unidos de América e Itália”, defendeu.
Já o comerciante Paulo José faz súplicas a Deus para salvar a humanidade da doença perigosa. “Vamos pedir sempre a Deus para que essa pandemia passe logo”, disse.
Apesar dos resultados serem negativos, Higino Alfredo mostra-se céptico com o cenário que se vive no país. “Todo cuidado é pouco. Devemos redobrar as medidas de prevenção para estarmos livres da pandemia”, afirmou.
Por seu turno, o estudante Paulo Ito lamentou o comportamento irresponsável de alguns cidadãos, que não têm cumprido com as medidas de prevenção indicadas pelas autoridades sanitárias. “Brincadeira tem hora, vamos nos prevenir”, alertou.
Mariana Domingos lembrou que, devido à perigosidade da doença, o aconselhável é usar máscara em locais públicos, cumprir com o distanciamento social e ficar em casa. Ela lamentou a atitude das pessoas que ignoram tais medidas.
António Tivo lembrou que, quando foi anunciada a existência de dois casos suspeitos no Lubango, muita gente tinha medo de sair de casa. “O anúncio dos resultados negativos trouxe alívio às famílias”, reconheceu, acrescentando: “não podemos deixar de cumprir com as medidas de prevenção”.
Já o professor José Augusto Cuanga frisou que “não podemos baixar a guarda” contra a Covid-19.
A porta-voz da Comissão Técnica de Combate à Covid-19 na Huíla, Luciana Guimarães, garantiu que é estável o estado clínico das duas mulheres. Esclareceu que as duas mulheres apresentavam sintomas gripais e evoluíram sem sobressaltos. “Não houve constrangimentos clínicos nenhuns. As pessoas vão ter alta da quarentena institucional”, assegurou Luciana Guimarães.