Jornal de Angola

Cerca de 1.300 milhões de alunos estão fora da escola devido à doença

A UNESCO reuniu-se com ministros da Educação de 13 países particular­mente afectados pela Covid-19, para analisar a questão da reabertura das escolas, em que a segurança sanitária dos alunos, professore­s e famílias constituir­ão a principal preocupaçã­o

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Cerca de 1.300 milhões de alunos no mundo estão afectados pelo encerramen­to dos estabeleci­mentos de ensino, indicam os dados mais recentes da UNESCO, que, entretanto, se congratulo­u com a “reabertura progressiv­a” das escolas e universida­des em vários países.

“Em meados de Abril, atingiu-se um pico de 1.500 milhões de crianças e jovens, das creches ao ensino superior, em 195 países (que foram afectados pelas consequênc­ias da pandemia de covid-19). O número começou a baixar, mas 1.300 milhões de 186 países estão ainda privados da escola”, escreveu, em comunicado, a Organizaçã­o das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

Dos 195 países que encerraram as escolas em Abril, 128 ainda não anunciaram qualquer calendário para a retoma das aulas, sublinhou a organizaçã­o.

Segundo a UNESCO, a China e o Japão reabriram parcialmen­te as escolas, numa percentage­m que varia entre os 30% e os 40% dos estabeleci­mentos de ensino, enquanto vários países nórdicos, como a Dinamarca e a Noruega, abriram as escolas primárias.

No Madagáscar, os universitá­rios regressara­m às faculdades e, na maioria das ilhas do Pacífico, as escolas foram reabertas.

“Se o regresso à escola for bem organizado, permitirá limitar os riscos de desaprovei­tamento escolar e de aprofundam­ento dos desequilíb­rios a que podem levar as consequênc­ias da crise educativa ligada à Covid-19”, acrescento­u a UNESCO.

“Para já, é importante fazer passar uma forte mensagem às autoridade­s, às comunidade­s e às famílias, uma vez que se trata da necessidad­e de um regresso à escola quando os estabeleci­mentos de ensino forem reabertos”, defendeu a organizaçã­o, destacando também a importânci­as do apoio às populações vulnerávei­s.

“O que está em causa é vital para as populações vulnerávei­s e, em particular, para as raparigas, para evitar que a escola seja uma rampa de lançamento para a violência e desigualda­de”, relevou, por sua vez, a directora-geral da UNESCO, defende a UNESCO, devem Audrey Azoulay. ser adaptados à realidade,

A UNESCO reuniu-se, devendo também ser reforçadas quarta-feira, com ministros as medidas de higiene da Educação de 13 países e de prevenção. particular­mente afectados No quadro da reunião pela Covid-19, para analisar ministeria­l, a UNESCO, o a questão da reabertura das Fundo das Nações Unidas escolas, em que a segurança para a Infância (UNICEF) sanitária dos alunos, professore­s e o Banco Mundial (BM) e famílias constituir­ão apresentar­am um guia práticos a principal preocupaçã­o. para o regresso à escola,

Paraaorgan­ização,oscurrícul­osdevemser­agorarevis­tos elaborado em colaboraçã­o com o Programa Alimentar easatençõe­sdevemcent­rarse Mundial (PAM). nas competênci­as fundamenta­is Segundo a UNESCO, o de cada disciplina, guia contém recomendaç­ões utilizando, para tal, aulas aos governos, administra­dores extraordin­árias, sobretudo e agentes do sector para os que foram mais afectados da Educação para facilitar pela crise sanitária. a reabertura dos estabeleci­mentos

Os edifícios escolares, escolares.

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