“Clubes e 12 selecções serão apoiados

Artur Almeida e Silva sublinhou, a finalizar, que a FIFA definiu critérios para o apoio às federações nacionais, com destaque para a obrigatoriedade dos países beneficiários das verbas do programa FIFA Forward 2.0 reunirem sede própria, estádio para as suas selecções e um Centro Técnico de Treinamento.

“Temos de assinar um contrato de objectivos com a FIFA, onde contempla várias acções administrativas, financiado com um valor, nomeadamente as acções técnicas de formação de quadros, treinadores, árbitros e também das selecções nacionais. Estaremos a falar de um horizonte de oito selecções nacionais: sub-17, sub20, sub-23 e Honras, em masculinos e femininos. Estou a falar de oito selecções, se tivermos em consideração só o futebol, mas se falarmos também do Futsal, teríamos o número alargado a 12 selecções”, disse.

O país vive uma recepção absoluta, alertou Artur Almeida, facto que garante ter obrigado o futebol a uma mudança na política de actuação. Sublinhou que, ao invés da federação focar-se apenas nas questões internas, preferiu virar baterias para os aspectos de índole externo.

“Virámos para a CAF, FIFA e COSAFA, no sentido de irmos a busca dos apoios que hoje internamente não podemos ter, porque o país está em recessão absoluta. Tivemos que, naturalmente, buscar o foco nos organismos internacionais, no sentido de trazer esta maisvalia, que vamos trazer agora com o apoio da FIFA. Os apoios variam de 500 a um milhão e quinhentos mil dólares por ano. Não será uma verba suficiente para as acções das oito ou 12 selecções nacionais, mas já ajuda um pouco”, confessou Artur Almeida, que fez questão de reiterar a sua recandidatura ao cargo.