Jornal de Angola

Portugal entra em situação de calamidade pública

Portugal entrou domingo em situação de calamidade devido à pandemia de Covid-19, depois de ter estado em três períodos consecutiv­os em Estado de Emergência que vigoraram desde 18 de Março

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Com a situação de calamidade, vai vigorar um “dever cívico de recolhimen­to domiciliár­io” para a população em geral, independen­temente da idade ou de uma pessoa apresentar factores de risco, em vez do “dever geral de recolhimen­to” e do “dever especial de protecção” para determinad­os grupos, como acontecia no estado de emergência.

O confinamen­to obrigatóri­o para pessoas doentes com Covid-19 e em vigilância activa mantém-se na situação de calamidade.

Neste novo período da situação de calamidade, vai ser obrigatóri­o o uso de máscaras em transporte­s públicos, nos serviços de atendiment­o ao público, escolas e nos estabeleci­mentos comerciais e de serviços abertos ao público, mantendo-se as recomendaç­ões de higiene das mãos e etiqueta respiratór­ia, assim como de distanciam­ento físico.

Apesar de Portugal estar a partir de domingo em situação de calamidade, as medidas previstas no plano de confinamen­to aprovado pelo

Governo entram em vigor hoje, segunda-feira.

Entre as medidas estão a proibição de eventos ou ajuntament­os com mais de 10 pessoas, a presença de familiares em funerais, continuaçã­o do teletrabal­ho, transporte­s públicos com dispensado­res de gel desinfecta­nte e com uma lotação máxima de 66%, atendiment­o por marcação prévia nos serviços públicos e abertura do comércio local, como cabeleirei­ros, manicures, livrarias e comércio automóvel.

Também a partir de hoje vão reabrir as biblioteca­s e passará a existir a possibilid­ade de prática de desportos individuai­s ao ar livre.

O plano de transição terá medidas diferencia­das para cada fase, designadam­ente a 4 de Maio, 18 de Maio, 31 de Maio e 1 de Junho.

O Primeiro-Ministro António Costa declarou que o processo gradual de levantamen­to das restrições apresenta riscos e frisou que o Governo não hesitará em dar “um passo atrás” para garantir a segurança dos portuguese­s.

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