“Anulação do Girabola foi decisão acertada”
do Girabola Zap 2019/20, pela Federação Angolana de Futebol (FAF), após consenso com os clubes que disputam a primeira divisão, foi considerada como uma medida “acertada” pelo presidente de direcção da Académica do Lobito, Luís Borges, em contacto mantido ontem, com o Jornal de Angola.
De acordo com o “número um” do grémio lobitanga, a FAF ouviu e bem as preocupações dos clubes e as APF para no fim concluir que já não havia mais condições materiais e morais para manter a prova numa indefinição, face à pandemia da Covid-19 que assola o país, em particular, e o Mundo, em geral.
“As pessoas podem dizer o que bem entenderem, estão no seu direito, o que é normal. Aliás, foi por isso que reunimos para debatermos o assunto (Girabola). A maioria dos clubes está descapitalizada. Forçá-los a competir seria um descalabro. Felizmente, a FAF apercebeu-se disso, dali que nada podia fazer senão aceitar a opinião da maioria que passava, pura e simplesmente, pela anulação da prova, com todas as implicâncias que possam resultar”, referiu.
Luís Borges foi dos que se bateram pela anulação do Girabola Zap 2019/2020, evocando factores de motivação financeira, para além do contexto social vigente no país. Dizia, na altura, que não havia condições objectivas e subjectivas para se encerrar o campeonato em campo, apelando para a sua anulação, sem registo de campeão nacional, nem vencedor da Taça de Angola. Uma ideia que, no fundo, acabou por prevalecer.
Até antes da anulação do campeonato, faltam cinco jornadas para o seu término, com 23 jogos disputados, a Académica do Lobito encontrava-se na 6ª posição com 34 pontos, fruto de 9 vitórias, sete empates e igual número (7) de derrotas. No plano de finalização, rubricou 21 golos e sofreu 18.