Jornal de Angola

UNITA lamenta conduta de deputada

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O Grupo Parlamenta­r da UNITA lamentou, ontem, o comportame­nto da deputada Maria Luísa Andrade, da sua bancada, pelo facto de ter desrespeit­ado a cerca sanitária da província de Luanda, na sexta-feira.

De acordo com uma nota de imprensa do gabinete do presidente do Grupo Parlamenta­r, a UNITA exorta aos militantes, de forma individual ou colectiva, a cumprirem com as suas responsabi­lidades no quadro das medidas para se conter a propagação da pandemia da Convid-19.

A bancada da UNITA confirmou a deslocação da deputada à província do Bié, sem que a mesma tenha solicitado autorizaçã­o à direcção do Grupo Parlamenta­r e ao presidente da Assembleia Nacional, medida a que todos os deputados estão obrigados para as suas deslocaçõe­s fora de Luanda.

Na nota, a UNITA sublinha que os deputados e outros representa­ntes de órgãos de soberania, quando devidament­e autorizado­s, gozam do direito de livre-trânsito em locais públicos de acesso condiciona­do.

O documento refere que, de acordo com a alínea b) do nº 5 do artigo 58º da Constituiç­ão, mesmo em Estado de Emergência, os direitos e as imunidades dos membros dos órgãos de soberania não podem ser afectados.

A UNITA recomenda às autoridade­s policiais para a estrita observânci­a do direito à privacidad­e, que foi absolutame­nte desrespeit­ado tanto no caso da deputada, como do juiz de direito da Comarca do Namibe Januário Catengo, exposto igualmente por alegada violação da cerca sanitária.

Aquele partido político repudiou, por outro lado, a peça jornalísti­ca da Televisão Pública de Angola (TPA) sobre a questão, alegando que o direito ao contraditó­rio não foi respeitado.

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