19 bancos contam com 12,1 milhões de clientes
BPC lidera com 2,9 milhões seguido do BFA e Millennium Atlântico com 2,06 e 1,68 milhões no top 3 deixando o Banco Prestígio para a última posição com apenas 836 assinantes de acordo com dados do banco central no primeiro trimestre
Ao todo, 19 dos 26 bancos licenciados pelo BNA controlam 12.193.903 (doze milhões, cento e noventa e três mil e novecentos e três) clientes, segundo as estatísticas do I trimestre.
O Banco de Poupança e Crédito (BPC) com 2.949.961 clientes é o maior, seguido dos bancos de Fomento Angola (BFA) e Millennium Atlântico (BMA) com 2.068.716 e 1.687.469 titulares de contas bancárias.
No top 6 dos bancos que se apresentam com mais de um milhão de clientes surge ainda o Internacional de Crédito (BIC), com 1.566.045; Angolano de Investimentos (BAI), com 1.154.253 e o Sol que controla 1.121.562.
Segue-se uma lista de outros 13 bancos comerciais com peso menor na carteira de clientes. Controlam todos cifra inferior a um milhão.
Neste grupo, o líder é o Banco de Comércio e Indústria (BCI) com uma carteira de clientes de 589.208. O Banco de Negócios Internacional (BNI) com 266.584 e o Keve com 210.953 fecham o top 3 “de uma segunda liga”. Nesta classificação, constam ainda os bancos Económico (156.277), BAIMicro Finanças (141.665), Standard Bank Angola (97.376), Caixa de Angola (52.617), Comercial Angolano (51.980), Finibanco (44.829), Yetu (15.635), Comercial do Huambo (15.214), Crédito do Sul (2.723) e Prestígio (836) clientes controlados.
Há uma série de bancos, que pela sua natureza e objectivo não se dedicam directamente à captação de clientes singulares, mas empresas, entre os quais o Standard Chartered Bank Angola, Banco da China Limitada - Sucursal de Luanda, o VTB África. A sua carteira de cliente, seja empresas, seja particulares não constam do controlo publicado pelo BNA. Também estão em falta dados dos operadores Kwanza Invest e o Banco de Investimento Rural (BIR). O BDA, de capitais públicos, é vocacionado ao desenvolvimento.
Reclamações
O BNA apresentou ainda, na sua página de Internet, o registo de um total de 615 reclamações, o que representa um incremento de 178,28 por cento, relativamente ao período homólogo do ano transacto. Naquele período, os consumidores de produtos e serviços financeiros apresentaram um total de 221 reclamações. No mês de Janeiro registou-se o maior número de reclamações (243), 39,5 por cento do volume total.
Não obstante o crescimento registado no I trimestre, o número de reclamações ainda é muito incipiente, representando 0,005 por cento, num universo de 12.213.791 de contas.
As matérias mais reclamadas estão ligadas as transferências e depósitos à ordem (movimentações indevidas, despesas e comissões entre outras), que congregam perto de 57 por cento do total das reclamações apresentadas pelos utentes do sector bancário. Em termos numéricos, cada um daqueles serviços registou 193 e 158 reclamações. Os ATM e TPA (50), Operações com o estrangeiro (31), Cartões de débito (29), Operações cambiais (26) e Contas ordenado (21) e tão também entre os que tiveram mínimo de 20 registos.