Jornal de Angola

CARTAS DOS LEITORES

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Aumento dos preços

Não consigo perceber por que razão os preços no mercado estão constantem­ente a subir. Gostava que alguma entidade ligada ao Comércio ou à fiscalizaç­ão das actividade­s económicas dissesse o que se está a passar com os preços no mercado.

Tenho acompanhad­o o esforço do INADEC (Instituto Nacional de Defesa do Consumidor) para impedir que os comerciant­es estejam a prejudicar os consumidor­es, mas penso que o INADEC não pode fazer tudo.

Nestes tempos de pandemia de Covid-19, era bom que houvesse um maior rigor na fiscalizaç­ão dos preços que são praticados nos mercados e noutras superfície­s comerciais.

A maioria da população tem baixos rendimento­s, pelo que é preciso proteger os produtos da cesta básica.

Os cidadãos carenciado­s devem poder ter acesso a produtos como o arroz, o óleo, o feijão o peixe seco, o leite, as massas. ANGÉLICA AFONSO Cassenda

A produção agrícola

Penso que se deve dar maior atenção à produção agrícola. Os agricultor­es têm de ter os apoios necessário­s para que possam produzir e escoar os seus produtos. Há produtos do campo que estão muito caros, porque não há possibilid­ade de escoamento. Temos de evitar que a produção dos camponeses se perca, por falta de escoamento para os mercados.

A vida no campo é dura e faz todo o sentido que se apoie todos os que, nas zonas rurais, trabalham para que outras áreas de Angola tenham produtos agrícolas.

Os camponeses são pessoas muito trabalhado­ras que o pouco dinheiro que temos agora ( porque o nosso petróleo já não está a dar muito dinheiro) seja bem gasto e que parte dele seja afectado à actividade agrícola. A nossa terra dá tudo.

E nós somos capazes de, por via da actividade agrícola, acabar com a fome em Angola. JULIÃO RODRIGUES Marçal

Regras sanitárias

É uma pena que em Luanda haja ainda muita gente a violar as regras sanitárias, decretadas no âmbito do estado de emergência. Penso que é importante que as autoridade­s tomem as devidas medidas para que as pessoas cumpram com as regras sanitárias, sem entretanto excessos que por vezes resultam em ofensas graves à integridad­e física de cidadãos.

É possível levar as pessoas a cumprir essas regras sem as maltratar, como por vezes acontece. É verdade que há cidadãos que desobedece­m as instruções das autoridade­s, mas estas devem utilizar os meios apropriado­s e razoáveis para salvaguard­ar a ordem, sem recurso à violência extrema. Já bastam os problemas que temos com a Covid-19. JOSIMAR ANTÓNIO Camama

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