Jornal de Angola

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Carregamen­to de energia

Eu vivo no Distrito Urbano do Zango, município de Viana, em Luanda. Vou escrever sobre o sistema de pré-pago da ENDE. Quando liguei há dias para saber da saúde e da situação da família, recebi a informação do meu irmão que vive no Zango 1, segundo a qual fez o primeiro pagamento de energia eléctrica via multicaixa e não deu certo. Depois fez outro carregamen­to, também sem sucesso. A mesma situação aconteceu comigo. O sistema pré-pago da ENDE está a agora a gerar muita concentraç­ão de muitas pessoas na instituiçã­o da ENDE. O mesmo cenário é visto quase em toda cidade capital. Com estas falhas, quem vai pagar os prejuízos causados aos consumidor­es? Durante o estado de emergência, a direcção da ENDE garantiu que não haverá problema no fornecimen­to de energia eléctrica. Hoje, muitos consumidor­es estão a ter dificuldad­es nas operações de carregamen­to de energia via multicaixa. Gostava que a ENDE resolvesse o problema do seu registo no sistema de carregamen­to via multicaixa, para facilitar a vida dos clientes. VELOSO MAVUA Zango 4

Falta de água no Zango I

Escrevo para alertar para o facto de as famílias que vivem na zona do Zango I estarem a padecer da falta de água potável. Há torneiras instaladas, mas não há água naquela área. O bairro está habitado e a vida dos moradores fica difícil com a falta de água. O bairro está habitado há anos. Os moradores estão agastados, porque há mais de quatro anos que vivem sem o líquido precioso. As famílias são obrigadas a comprar cisternas de água no valor de 20 ou 24 mil kwanzas, nesta fase de estado de emergência. Mas nem todas as famílias têm a possibilid­ade de ter este dinheiro para comprar água potável. O consumo da água que é depositada em tanques pode ser prejudicia­l à saúde humana. Há algum tempo, os chineses fizeram ligações domiciliar­es no bairro, mas até hoje as torneiras não jorram água. Nas casas sociais, mais conhecidas por "casas amarelas" do Zango 1, que tinham água, esta já não sai e as dificuldad­es dos moradores aumentaram. O bairro do Zango1 está próximo do rio Kwanza e não percebo por que razão os seus moradores não podem desfrutar de água potável. Os rios servem para quê? Sempre me disseram que um país com muitos rios dificilmen­te tem falta de água potável.Ouço falar em construção de várias barragens e não sei quando os benefícios destas obras vão chegar ao Zango I. Não se sabe quando vai terminar o estado de emergência, pelo que gostava de apelar à Epal para ver a situação da água para os moradores do Zango I. Aproveito este espaço para encorajar os trabalhado­res da Epal a continuare­m a fazer esforços no sentido de melhorarem o abastecime­nto de água a toda a população. Sei que não é fácil a vossa tarefa , mas um dia, acredito, todos os angolanos, com o vosso contributo, terão água potável. Onde há água não há doenças. A água potável deve ser distribuíd­a a todos.

PAULO DA GRAÇA Zango I

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