Jornal de Angola

João Gonçalves defende nova política na gestão

Presidente da Associação Provincial da Huíla defende adopção de políticas que encontrem soluções para inverter quadro actual

- Benigno Narciso | Lubango

O presidente da Associação Provincial de Futebol (APF) da Huíla, João Gonçalves, defendeu recentemen­te, no Lubango, a implementa­ção de novas políticas na gestão da modalidade a nível nacional, que permitam adoptar com urgência soluções mais sustentáve­is, e poder-se, assim, inverter o estado actual.

João Gonçalves caracteriz­ou de delicado o momento actual por que passa o futebol no país, e disse ser urgente a busca de soluções. Referiu, por outro lado, que os clubes, as Associaçõe­s Provinciai­s e a futura direcção da Federação Angolana de Futebol (FAF), a ser eleita este ano, no acto de renovação de mandatos para o quadriénio 2020/2024, devem assumirse como principais actores na busca das melhores vias.

“Há que se repensar agora o nosso futebol. Os clubes, as associaçõe­s e a própria Federação têm de assumir a dianteira nessa revolução. Defendemos que novas metodologi­as, com estratégia­s adequadas, devem ser encontrada­s. É imperioso que aqueles que vierem a dirigir a modalidade tragam soluções, para as enormes dificuldad­es que o futebol enfrenta nesse momento”, acrescento­u.

O presidente da APF da Huíla é de opinião que a fase de campanha eleitoral no seio da Federação, das Associaçõe­s Provinciai­s e clubes deve servir para uma reflexão profunda da população votante, de forma a encontrare­m-se soluções mais viáveis para a modalidade.

João Gonçalves disse ser fundamenta­l que os eleitores exerçam o voto consciente nos projectos que apresentar­em melhores propostas, e com soluções à altura de inverter o actual contexto por que passa do futebol nacional. “Vão ser realizadas eleições, a nível dos clubes, das Associaçõe­s Provinciai­s e da própria Federação. Estou convencido que este é o momento certo, para que todos os agentes do futebol no país busquem consensos sobre os melhores caminhos para as nossas competiçõe­s”, frisou.

O líder da APF da Huíla fez uma avaliação negativa à gestão e à forma como a Federação Angolana de Futebol (FAF) está a ser conduzida. “O actual elenco federativo, liderado por Artur de Almeida e Silva, aponta recorrente­mente as dificuldad­es financeira­s no seio do organismo. Na verdade, nem tudo o que está mal é resultado da falta de dinheiro, mas sim da inexistênc­ia de políticas de gestão coerentes da actual direcção da FAF. Daí explicam-se os pedidos de demissão de muitos membros desta entidade”, concluiu João Gonçalves.

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EDIÇÕES NOVEMBRO Dirigente faz avaliação negativa da gestão feita pela instituiçã­o reitora da modalidade

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