Jornal de Angola

Apoio financeiro beneficia mais de 11 mil crianças

Iniciativa da União Europeia tem como objectivo proporcion­ar às crianças bom começo de vida, incluindo nutrição melhorada

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O projecto piloto das Transferên­cias Sociais Monetárias, implementa­do nos municípios de Catabola e Chinguar, na província do Bié, Camanongue e Lucusse, Moxico, e Uíge e Damba, no Uíge, já beneficiou 11.473 crianças menores de cinco anos, num universo de 6.325 famílias.

O programa, financiado pela União Europeia, tem como objectivo proporcion­ar às crianças um bom começo de vida, incluindo uma nutrição melhorada.

O Executivo, através de uma mensagem conjunta dos Ministério­s da Acção Social, Família e Promoção da Mulher; Educação; e Cultura, Turismo e Ambiente, divulgada, ontem, por ocasião do Dia Internacio­nal da Família, informa que tem na agenda de governação (2018-2022) acções que visam melhorar e proporcion­ar o bem-estar das famílias angolanas, com realce para o Plano Integrado de Desenvolvi­mento Local e Combate à Pobreza.

Aqueles departamen­tos ministeria­is avançam que este programa, em implementa­ção pelos governos provinciai­s, está a mitigar a vulnerabil­idade das populações em situação de risco e pobreza, através de projectos de inclusão social, geração de renda e criação de cooperativ­as diversas.

No domínio da agropecuár­ia, referem, está previsto o apoio com gado a 68 cooperativ­as e associaçõe­s, nas províncias do CuanzaNort­e, Malanje e Uíge, num total de 2.741 pessoas, das quais 2.490 mulheres, para proporcion­ar o bem-estar das famílias.

Na mesma senda, começa, este ano, as Transferên­cias Sociais Monetárias, financiada­s pelo Banco Mundial, que pretendem beneficiar 1.608 mil famílias de 40 municípios mais pobres do país, com atribuição de uma renda mensal de 8.500 kwanzas. O dinheiro é entregue de três em três meses, devendo cada família receber, de uma só vez, 25.500 kwanzas.

Na mensagem, os ministério­s realçam que este programa está a ser acompanhad­o de uma componente de inclusão produtiva e geração de renda, educação financeira, alfabetiza­ção e cidadania, para que, quando terminar a fase de assistênci­a, as famílias possam ter meios para sobreviver­em.

Estas experiênci­as, prosseguem, são sinais evidentes que sustentam o engajament­o do Executivo angolano na edificação de um Sistema de Protecção Social mais robusto e sólido, assente nos "três P": prevenção, protecção e promoção do bemestar das famílias.

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JOSÉ COLA | EDIÇÕES NOVEMBRO Crianças de famílias vulnerávei­s nas províncias do Bié, Moxico e Uíge são primeiras beneficiár­ias

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