Polícia Nacional vai continuar firme nas acções de prevenção da doença
A Polícia Nacional vai continuar firme na sua actuação para a prevenção e combate à Covid-19, apesar de alguns excessos dos seus efectivos, disse ontem, no Dundo, na Lunda-Norte, o comissário-geral Paulo de Almeida.
O comandante-geral da Polícia Nacional, que cumpre uma agenda de trabalho de dois dias a província da Lunda-Norte, para constatar a cerca sanitária fronteiriça no âmbito do Plano de Contingência de prevenção da Covid-19, disse que as mortes de cidadãos, supostamente por agentes da Corporação, são situações que ocorrem no exercício da actividade policial, tem sempre riscos e acontece em todos países.
“Tudo que é proibido, vamos proibir e se haver abrandamento nas medidas, vamos abrandar “, afirmou.
Paulo de Almeida reconheceu que a extensão fronteiriça entre a província da Lunda-Norte e a República Democrática do Congo está na base da sua violação. Por esta razão, acrescentou, vai trabalhar com as forças para conter a situação, de modo a evitar que cidadãos congoleses entrem no território nacional, numa altura em que aquele país um aumento de número de casos positivos.
Sublinhou que, apesar de não existir um número elevado de efectivos para cobrir a extensão fronteiriça, há métodos para a tomada de medidas mais abrangentes que possibilitam melhor controlo das fronteiras.
O comandante afirmou que a violação das fronteiras é bastante forte de ambos os lados em função da existência de laços culturais e necessidades económicas e sociais, mas, acrescentou, que, tendo em conta o período actual, se deve tomar decisões firmes para prevenir movimentos que possam criar situações difíceis em relação a transmissão do vírus.
Na Lunda-Norte, Paulo de Almeida vai visitar o posto fronteiriço do Chissanda, Furi-3 e o Marco-5.