Jornal de Angola

48 horas sem novas infecções

País continua com 48 casos positivos, 17 recuperado­s e dois óbitos 29 infectados permanecem clinicamen­te estáveis Mais 201 testes realizados deram resultado negativo

- Xavier António

Os resultados de 201 amostras, provenient­es das províncias do Namibe, Benguela, Cabinda, Malanje, Uíge, Cuanza-Sul, Huambo e Lunda-Norte, são todos negativos, informou ontem, em Luanda, o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda.

De acordo com o governante, que falava no Centro de Imprensa Aníbal de Melo, o país não registou nenhum caso da Covid-19 nas últimas 24 horas, mantendo os 48 casos positivos, dos quais dois óbitos, 17 recuperado­s e 29 pacientes activos e clinicamen­te estáveis.

Franco Mufinda disse que foram processada­s, até ao momento, 6.353 amostras, sendo 48 positivas, das quais 21 são infecções locais, 5.803 negativas e 502 em processame­nto.

O secretário de Estado para a Saúde Pública referiu também que a quarentena institucio­nal controla um total de 798 cidadãos, tendo sublinhado que 60 pessoas receberam altas nas últimas 24 horas, das quais 53 em Luanda, cinco em Malanje e duas no Cuando Cubango.

“Os casos suspeitos e investigad­os, até à data, são 438, enquanto os contactos sob vigilância são 1.111”, destacou. Em relação ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), Franco Mufinda afirmou que recebeu 45 chamadas, duas alertas de casos suspeitos e 43 pedidos de informaçõe­s relacionad­as com a Covid-19.

O Ministério da Saúde, asseverou, realizou na província do Bengo uma palestra de sensibiliz­ação e desinfecçã­o no Centro de Saúde de Cazua, no município de Nambuangon­go.

Já em Benguela, prosseguiu Franco Mufinda, foi feita a busca activa de casos na comunidade, pulverizaç­ão de viaturas nos municípios da Baía Farta,

Chongóroi, Ganda e Balombo. Na província do Cuando Cubango foram feitas palestras de sensibiliz­ação em todos os municípios.

As autoridade­s sanitárias realizaram a desinfecçã­o dos gabinetes provinciai­s, dos departamen­tos ministeria­is e de uma unidade hoteleira. Na Huíla efectuou-se a pulverizaç­ão do mercado municipal do Lubango.

Cuidados com a malária

Segundo o secretário de Estado para a Saúde Pública, há algum desconheci­mento do comportame­nto da malária associada à pandemia da Covid-19 ou o inverso. Por isso, disse, nesta fase apela-se à responsabi­lidade individual com o fito de se tomarem as medidas de prevenção da malária.

Na mesma linha, indicou, essas medidas de precaução iniciam com o saneamento, um exercício que pode ser realizado com a remoção das águas paradas, assim como a gestão de tanques de água considerad­os o habitat de mosquitos.

Franco Mufinda apontou igualmente como medidas de prevenção o uso de mosquiteir­os ou repelentes para pessoas com alguma posse financeira, de modo a se protegerem. “No limite, se tiver febre ou o quadro básico da malária, deve recorrer a uma das unidades sanitárias mais próxima e não esperar que o quadro clínico piore, o que pode ser tarde”, disse.

O governante reiterou a continuida­de das actividade­s de rotina realizadas nas unidades sanitárias, com destaque para as consultas pré-natais, sendo importante que a mulher realize as quatro consultas ao longo da gestação e também levar a criança para completar o calendário de vacinas. “Essas actividade­s continuam no activo em todos os hospitais e outras que são essenciais”.

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M.MACHANGONG­O | EDIÇÕES NOVEMBRO
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