Jornal de Angola

Obras da “Ponte Amarela” terminam no próximo mês

- Filipe Eduardo

Os trabalhos

de manutenção da pedonal localizada na sede do município de Viana, em Luanda, denominada "Ponte Amarela", atingiram já 50 por cento da sua execução e dentro de um mês ficam concluídos.

A garantia foi dada ontem, ao Jornal de Angola, pelo presidente do Conselho de Administra­ção da PIPAAngola, empresa encarregue pela reparação da “Ponte Amarela”.

George Luamba disse que impunha-se o encerramen­to da pedonal, pois a estrutura, que por norma deveria ter uma duração de aproximada­mente 50 anos, sofreu desgaste devido ao mau tratamento, venda ambulante, falta de limpeza, despejo de lixo e urina nos pilares, entre outras acções humanas, uma realidade que a empresa construtor­a não esperava.

De acordo com o presidente do Conselho de Administra­ção da PIPA-Angola, foi feita a limpeza, reaperto de parafusos, soldadura e na próxima semana vai começar a pintura, seguindo-se a última fase, que compreende a colocação de novas placas de betão, que já se encontram prontas.

Questionad­o sobre o orçamento da obra, George Luamba esclareceu que se tratou de uma acção de filantropi­a da PIPA-Angola, que não recebeu nenhum montante de qualquer instituiçã­o, para reparar a pedonal.

Segundo George Luamba, os trabalhos, que incluem o melhoramen­to do passeio que vai até ao hipermerca­do Candando e a construção de pelo menos dois urinóis, estão orçados em 82 milhões de kwanzas.

Dezassete trabalhado­res, todos angolanos, entre soldadores, pintores, pessoal de higiene e segurança, estão empenhados na reparação da pedonal, com 106 metros de compriment­o, numa empreitada que teve o seu arranque a 18 de Março, com a duração de 90 dias.

George Luamba reconhece a aflição da população, com realce para os moradores da Caop, que diariament­e correm riscos na travessia das duas faixas de rodagem da Estrada de Catete, pelo que pede desculpas pelos transtorno­s. Garante que depois dos trabalhos a “Ponte Amarela” vai garantiu segurança às viaturas que passam por baixo e à população que a utiliza.

A vendedora ambulante Elizabeth Manuel, moradora do bairro Boa Fé, que diariament­e fazia recurso à pedonal, diz que a demora na reparação da obra está a criar sérios transtorno­s, mas, afirma, é oportuna e aguarda, com ansiedade, a sua reabertura.

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