Obras da “Ponte Amarela” terminam no próximo mês
Os trabalhos
de manutenção da pedonal localizada na sede do município de Viana, em Luanda, denominada "Ponte Amarela", atingiram já 50 por cento da sua execução e dentro de um mês ficam concluídos.
A garantia foi dada ontem, ao Jornal de Angola, pelo presidente do Conselho de Administração da PIPAAngola, empresa encarregue pela reparação da “Ponte Amarela”.
George Luamba disse que impunha-se o encerramento da pedonal, pois a estrutura, que por norma deveria ter uma duração de aproximadamente 50 anos, sofreu desgaste devido ao mau tratamento, venda ambulante, falta de limpeza, despejo de lixo e urina nos pilares, entre outras acções humanas, uma realidade que a empresa construtora não esperava.
De acordo com o presidente do Conselho de Administração da PIPA-Angola, foi feita a limpeza, reaperto de parafusos, soldadura e na próxima semana vai começar a pintura, seguindo-se a última fase, que compreende a colocação de novas placas de betão, que já se encontram prontas.
Questionado sobre o orçamento da obra, George Luamba esclareceu que se tratou de uma acção de filantropia da PIPA-Angola, que não recebeu nenhum montante de qualquer instituição, para reparar a pedonal.
Segundo George Luamba, os trabalhos, que incluem o melhoramento do passeio que vai até ao hipermercado Candando e a construção de pelo menos dois urinóis, estão orçados em 82 milhões de kwanzas.
Dezassete trabalhadores, todos angolanos, entre soldadores, pintores, pessoal de higiene e segurança, estão empenhados na reparação da pedonal, com 106 metros de comprimento, numa empreitada que teve o seu arranque a 18 de Março, com a duração de 90 dias.
George Luamba reconhece a aflição da população, com realce para os moradores da Caop, que diariamente correm riscos na travessia das duas faixas de rodagem da Estrada de Catete, pelo que pede desculpas pelos transtornos. Garante que depois dos trabalhos a “Ponte Amarela” vai garantiu segurança às viaturas que passam por baixo e à população que a utiliza.
A vendedora ambulante Elizabeth Manuel, moradora do bairro Boa Fé, que diariamente fazia recurso à pedonal, diz que a demora na reparação da obra está a criar sérios transtornos, mas, afirma, é oportuna e aguarda, com ansiedade, a sua reabertura.