Jornal de Angola

Moçambique regista mais oito casos e eleva total para 145

O Chefe de Estado admitiu na tomar medidas mais duras no âmbito do Estado de Emergência

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da Saúde de Moçambique registou, nas últimas 24 horas, mais oito casos positivos e o total passou de 137 para 145, anunciou ontem a directora nacional de Saúde Pública, Rosa Marlene

Dos oito casos registados, sete têm sintomatol­ogia leve e um não tem sintomatol­ogia. “Todos estão em isolamento domiciliar”, declarou Rosa Marlene, falando durante a conferênci­a de imprensa de actualizaç­ão de dados sobre a Covid-19 no país.

Dos novos casos, seis foram registados­nacidadede­Maputo (sul), um na província de Maputo (sul) e outro em Cabo Delgado (norte). “São todos cidadãos moçambican­os, um dos quais regressou há pouco tempo da África do Sul”, declarou Rosa Marlene, acrescenta­ndo que, neste momento, decorre o mapeamento dos contactos dos novos doentes.

Do total de 145 casos já registados em Moçambique, 85 estão na província de Cabo Delgado, 36 na cidade de Maputo, 12 na província de Maputo, oito em Sofala, um em Manica, dois em Inhambane e um em Tete. As autoridade­s de saúde de Moçambique registaram um total de 46 pessoas recuperada­s e não têm registo de óbitos resultante­s da doença.

No total, desde o anúncio do primeiro caso no país, a 22 de Março, foram feitos 6.272 testes, rastreadas 700.580 pessoas e 14.557 submetidos a quarentena, dos quais 1.900 continuam a ser acompanhad­aspelasaut­oridadesde­saúde. O Presidente moçambican­o, Filipe Nyusi, admitiu na sexta-feira tomar medidas mais duras no âmbito do Estado de Emergência para a prevenção da Covid-19, se persistir o incumprime­nto de algumas restrições, nomeadamen­te, se os níveis de circulação interna continuare­m altos.

O Estado de Emergência vigora desde 1 de Abril, tendo sido decretado até final daquele mês e depois estendido até ao final de Maio.

“Os próximos 15 dias são decisivos para determinar­mos qual será a nossa forma de estar depois desta segunda etapa”, disse ainda, garantindo que “ainda não é momento para relaxar as medidas”, concluiu.

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