Mau estado das estradas preocupa automobilistas
O mau estado das estradas continua a ser um dos maiores problemas para os automobilistas, que decidem viajar para o Cuanza -Norte, Malange, e Lundas Norte e Sul. Quem sai de Catete, a partir do bairro Tari os buracos estão em evidência, e na aldeia Botomona mais se parecem com os jogos “kiela” e ganham formatos preocupantes.
O mesmo problema se verifica na zona de Calomboloca, em Catete, à Maria Teresa, no distrito de Cassoneca, município de Icolo e Bengo, desta última localidade até Ndalatando, passando por Zenza do Itombe, a viagem que podia ser feita em menos de uma hora, só fica concluída depois de quase duas horas e meia.
Ao longo do percurso, nas aldeias Tombó, Queta, Canhoca e Tombó Caxiló, por exemplo, os buracos espalham-se por todo o asfalto. Por causa disso, o automobilista Pedro Epalanga teve de permanecer 11 dias na via, por conta de uma avaria no trailer do camião. “Saí da Lunda-Sul no dia 4 deste mês, e só hoje é que estou a chegar em Luanda”, conta o jovem, que se manifesta agastado com o mau estado da via.
Relativamente à intervenção da Polícia nas fronteiras, Pedro Epalanga exige maior rigor, por acreditar que só desta forma será possível estancar a pandemia no país. Além dos automobilistas, para os moradores das localidades da zona que, por falta de passeios, caminham pela estrada, o perigo anda à espreita. A falta de sinalização vertical e horizontal, principalmente em pontos com curvas e contracurvas, é outro problema a considerar.
Nesta fase do Estado de Emergência, o cidadão António Cunha, que teve necessidade de se deslocar à província do Cuanza-Norte, sentiu na carne e no osso as dificuldades da via. “O maior perigo está nos buracos. São muitos. Perdemos muito tempo à procura do melhor sítio para passar”, lamenta, para acrescentar que dificilmente uma viatura terá tempo de vida útil, se circular muitas vezes na Estrada Nacional 230, que liga Luanda às províncias de Cuanza-Norte e Malange, até às Lundas.