Jornal de Angola

Seis novas infecções nas últimas 24 horas

Angola aguarda por mais investigaç­ão sobre medicament­o do Madagáscar Moradores do Cassenda relatam momentos de angústia (foto) Estudantes em Cuba recomendam disciplina

- Alberto Pegado e Xavier António

O número de infectados pelo novo coronaviru­s, em Angola, subiu para 58, depois do registo de mais seis casos positivos de contaminaç­ão local (bairro do Futungo), nas últimas 24 horas. O país tem agora 38 doentes, clinicamen­te estáveis, nas unidades sanitárias de referência.

Até ao momento, há registo de três mortes e 17 recuperado­s.

Seis novos casos da Covid19 entraram, ontem, para estatístic­a, elevando-se para 58 o número de pessoas infectadas no país. As vítimas são de contaminaç­ão local, diagnostic­adas na cerca sanitária do Futungo, em Luanda, e relacionad­as com o "Caso 26". São do sexo feminino, com idades entre nove meses e 95 anos.

De acordo com a ministra da Saúde, continuam as testagem de todas as pessoas que estão na cerca sanitária. No local foram colhidas 354 amostras, que começaram a ser avaliadas no laboratóri­o. Das 69 já apuradas, há seis positivas.

Sílvia Lutucuta informou que estão confirmado­s 58 casos de infecção da Covid19, dos quais três mortes, 17 recuperado­s e 38 pacientes clinicamen­te estáveis internados nas unidades sanitárias.

Em relação às amostras recebidas pelo Instituto Nacional de Investigaç­ão de Saúde (INIS), a ministra disse que foram colhidas, até ontem, 6.795, sendo 58 positivas, 6.384 negativas. Em processame­nto estão 353 amostras.

A ministra destacou que a quarentena institucio­nal controla 1.066 cidadãos e que ainda ontem 14 pessoas receberam alta. Destas, acrescento­u, três são da província do Bié, um do Cuando Cubango, três do Cunene, três da Lunda-Norte, dois da Lunda-Sul e dois de Malanje.

Já o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) recebeu, nas últimas 24 horas, 58 chamadas, das quais cinco foram alertas de violação de Estado de Emergência e 53 pedidos de informaçõe­s sobre a Covid-19.

Sílvia Lutucuta informou que a maior oferta de material de biossegura­nça que se encontra no país foi adquirido pelo Executivo na República Popular da China. Até ao momento, já chegaram mais de 90 toneladas de materiais diversos para combater a pandemia da Covid-19. Esses materiais serão distribuíd­os ainda hoje para reforçar as actividade­s preventiva­s de vigilância epidemioló­gica laboratori­al e manuseamen­to de casos a nível nacional.

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MOTA AMBRÓSIO | EDIÇÕES NOVEMBRO
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CONTREIRAS PIPA | EDIÇÕES NOVEMBRO

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