Moeketsi Marojo aponta objectivos
O Primeiro-Ministro do Reino do Lesotho, investido, quarta-feira à tarde, traçou as prioridades do programa de governação, mesmo antes de formar Executivo.
Moeketsi Majoro, na primeira alocução após assumir o mais alto escalão governativo do país, disse que vai focar a atenção na questão do momento, a pandemia da Covid -19, que considera “um forte desafio”, ao mesmo tempo que vai lutar pela melhoria da segurança alimentar no país.
“Estou ciente dos desafios dos serviços de Saúde que o Lesotho enfrenta. Apesar do país apenas registar um caso de Covid-19, tive sempre como opinião pessoal, que a realidade seria outra. E lá surgiu a primeira infecção”, disse na ocasião.
“Pensamos em duplicar os nossos esforços para sabermos, na realidade, a que nível está a contaminação na nossa comunidade”, acrescentou.
O chefe de Governo sublinhou a urgência na formação do Executivo, no qual diz pensar englobar quadros que “tenham real conhecimento em saúde pública”, embora considere que “tudo passa por um processo político. No fundo, é um jogo de interesses balanceado”, concluiu.Moeketsi Majoro, nasceu a 3 de Novembro de 1961, na localidade de Tsikoane, distrito de Leribe, Basotholand. Membro do partido (ABC), Convenção de Todos os Basotho, Majoro serviu o Executivo do país como senador, ministro do Planeamento e Desenvolvimento, de 2013 a 2015, e ministro das Finanças, de 2017 até a ascensão ao cargo de Primeiro-Ministro. É mestre em Ciências Económicas e Agrícolas pela Universidade de Washington, Estados Unidos da América. Foi director executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI), de 2008 a 2012, antes de voltar a assumir o cargo ministerial no Executivo de Thomas Thabane. Fruto de várias pressões, iniciadas em 2020, e após alegada participação no assassinato da ex-mulher, o então chefe do Governo, Thomas Thabane, renunciou ao cargo na passada segunda-feira. Membro do Parlamento pela bancada do ABC, Moeketsi Majoro tomou posse após renúncia do antecessor, Thomas Thabane.