Órfãos têm apoio institucional
O Ministério da Família, Acção Social e Promoção da Mulher está solidário e empenhado em minimizar as dificuldades vividas pela família do Bairro do Benfica, município do Talatona, que recentemente viu morrer a progenitora, durante o parto de gémeos.
A morte de Luísa Morais Santareino, de 39 anos,e o drama da família mobilizaram a sociedade. A ministra Faustina Alves garantiu, ontem, à imprensa, que foram criadas condições de alojamento para os dez órfãos.
O marido de Luísa Santareino, Ernesto Armando; e sete menores, encontramse aos cuidados do Instituto Nacional da Criança (INAC), que proporcionou alojamento, alimentação e assistência médica.
“O Ministério, em colaboração com parceiros sociais, tudo vai fazer para que esta família não se sinta desprotegida e que condições de habitabilidade dignas sejam proporcionadas ao agregado”, garantiu a ministra.
Ainda de acordo com Faustina Alves, está programada a construção de uma residência com “condições dignas de habitabilidade, em substituição da actual moradia, construída de chapa e sem o mínimo de conforto para os ocupantes, principalmente quando se trata de uma família constituída maioritariamente por crianças”.
Para garantir a sustentabilidade futura da família e atendendo ao facto de o progenitor ser pedreiro de profissão, passos estão a ser dados no sentido de junto de uma empresa de construção civil, em exercício no país, garantir emprego , tão logo o país veja ultrapassada a pandemia da Covid-19.
“Pensamos igualmente fornecer um kit de carpintaria e garantir formação no ofício, através dos Centros de Formação existentes, para que o senhor possa ter uma fonte de rendimentos. É também nossa intenção e usando as boas relações com empresários, garantir um espaço, em alguma superfície comercial onde ele possa expor os seus produtos”, disse.
A ministra chama a atenção para o facto de alguns cidadãos, de má-fé, estarem a fazer aproveitamento da situação, desenvolvendo por via das redes sociais, campanhas de angariação de donativos, com fins inconfessos e sem qualquer legitimidade junto da família.
Faustina Alves garante que os órgãos de justiça, serão implacáveis para os cidadãos que optarem por tais práticas.