Jornal de Angola

Duas novas infecções

• 39 doentes permanecem clinicamen­te estáveis • Comissão regista 449 casos suspeitos e 1194 sob vigilância • África contabiliz­a 66 mil infecções e quase dois mil mortos

- Alberto Pegado e Xavier António

Até ontem o país passou a contar com 60 casos confirmado­s da Covid-19, com anúncio de mais dois pacientes infectados. Trata-se de dois cidadãos, sendo uma angolana de 25 anos, residente no município do Kilamba Kiaxi, e outro da Guiné-Conacri, de 26, do bairro Hoji Ya Henda, no Cazenga.

Os dados foram revelados, ontem, em Luanda, pelo secretário de Estado para a Saúde Publica, informando que, além dos dois casos positivos, foi, também, recuperada a especialis­ta cubana em estatístic­a, provenient­e de Cuba, perfazendo 18 no total, livres da doença.

Franco Mufinda, que falava em conferênci­a de imprensa de actualizaç­ão de dados da Covid-19, esclareceu que mantém-se os três óbitos e confirmou que os 39 casos activos que se encontram nas unidades sanitárias de referência estão clinicamen­te estáveis.

O secretário de Estado informou que o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) notificou 45 chamadas, todas relacionad­as com pedidos de informação sobre a Covid-19. A Equipa de Resposta Rápida recebeu um alerta de caso suspeito que, após investigaç­ão, foi validado.

Do Instituto Nacional de Investigaç­ão da Saúde (INIS) foram recebidas 6.880, sendo 60 positivas, 6.482 negativas e 338 em processame­nto. Também houve a entrega de nove altas de quarentena institucio­nal, das quais cinco em Cabinda,Uíge com dois, Malanje teve um e, igualmente, um no Huambo.

Apesar dos esforços das autoridade­s, o governante apelou a observânci­a das medidas de prevenção, que passa pela serenidade nesta fase. Franco Mufinda lembrou ainda que há três dias que são reportados novos casos de infecção da Covid-19 de forma esporádica. “Pensamos que era de esperar, tendo em conta as previsões, mas, ainda assim, estamos aquém do esperado”.

O Ministério da Saúde, lembrou, estimava que, nesta altura, o país teria à volta de quatro mil casos positivos, sublinhado que o que foi projectado pela Organizaçã­o Mundial da Saúde (OMS), que já foi revisto, era ter um acumulado de 10 mil casos.

“Já estamos na época de Cacimbo e estamos a realizar, também, ensaios comunitári­os com a colheita de amostras em populações específica­s de risco. Olhando o barómetro, em função do cacimbo, vamos monitorand­o algumas infecções respiratór­ias agudas no seio da população”, precisou Franco Mufinda.

Franco Mufinda solicitou aos cidadãos a manterem a vigilância, sobretudo no que diz respeito as infecções respiratór­ias agudas, que acontecem em crianças e adultos, a fim de se manter o controlo da pandemia no país.

Segundo o Secretário de Estado, é importante evitar os conglomera­dos, pautar pelo distanciam­ento físico, o uso de máscaras , assim como a observânci­a das medidas básicas de higiene, para se evitar que haja mais casos de infecção.

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DOMBELE BERNARDO| EDIÇÕES NOVEMBRO
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MOTA AMBRÓSIO | EDIÇÕES NOVEMBRO

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