Sagrada Esperança vai representar o país na Taça da Confederação
Bernardino Pedroto é o melhor estrangeiro com cinco troféus ganhos, três ao serviço do ASA e dois pelo Petro de Luanda
Em 41 anos de existência do Campeonato Nacional de Futebol da I Divisão, Girabola, depois da anulação da presente edição da competição, devido à propagação da Covid-19, os treinadores angolanos lideram a lista de conquistas da maior prova futebolística do país, com 14 troféus arrebatados.
Portugueses e brasileiros aparecem na segunda posição, com sete títulos cada, sendo que a ex-Jugoslávia ocupa o terceiro lugar, com quatro. Os treinadores da Bósnia-Herzegovina e Sérvia ocupam as posições seguintes, com três campeonatos ganhos. A seguir, com um troféu, estão treinadores de três países: Bulgária, Moçambique e Holanda.
Quatro técnicos nacionais tiveram o privilégio de “bisar” na competição, casos de Carlos Queirós (Petro de Luanda), Ndungidi Daniel (1º de Agosto), Zeca Amaral (Recreativo do Libolo) e Mário Calado, único que venceu com duas equipas, 1º de Agosto e Sagrada Esperança, respectivamente.
Venceram ainda a prova “rainha”, Nicola Berardinelli (1º de Agosto), Joaquim Dinis (1º de Agosto), Severino Miranda Cardoso “Smica” (Petro de Luanda), Carlos Silva (Petro de Luanda), Osvaldo Saturnino de Oliveira “Jesus” (Petro de Luanda) e Miller Gomes (Recreativo do Libolo).
Colossos igualados
Além dos dois títulos de N’dungidi Daniel, o 1º de Agosto sagrou-se ainda campeão nacional com Nicola Berardinelli, Joaquim Dinis e Mário Calado, à semelhança do Petro de Luanda que triunfou com “bis” de Carlos Queirós, Severino Miranda “Smica”, Carlos Silva e Osvaldo Saturnino de Oliveira “Jesus”.
Portugal foi campeão com Bernardino Pedroto, três títulos ao serviço do ASA e dois pelo Petro de Luanda, Álvaro Magalhães pelo Interclube e João Paulo Costa, através do Recreativo do Libolo, perfazendo sete conquistados.
À semelhança de Portugal, o Brasil ganhou com António Clemente (três títulos, Petro de Luanda), Djalma Cavalcanti (dois, Petro de Luanda), Jorge Ferreira (um, Petro de
Luanda) e Carlos Mozer (um, Interclube). A antiga Jugoslávia subiu ao pódio com Ivan Ridanovic (um, 1º de Agosto) Petar Kzernevic (um, 1º de Maio de Benguela) e Dusan Kondic, com dois campeonatos à frente do 1º de Agosto.
A Bósnia-Herzegovina arrebatou três títulos com Dragan Jovic (1º de Agosto), tal como a Sérvia que triunfou com Goiko Zec (dois, Petro de Luanda) e Zoran Maki (um, 1º de Agosto). A Bulgária ganhou com Edouard Antranik (um, Kabuscorp do Palanca), Moçambique ergueu a taça com Rui Rodrigues (um, 1º de Maio de Benguela) e a Holanda através de Jan Brouwer (um, 1º de Agosto).
Diante deste cenário, os técnicos angolanos não ficam nada a dever aos expatriados, daí a razão de as instituições desportivas apostarem na prata da casa, porque poupavam mais recursos financeiros, que seriam destinados para outros fins. O treinador português Bernardino Pedroto continua a ser o melhor estrangeiro que já passou por Angola, com cinco campeonatos conquistados.