Jornal de Angola

Visita às fábricas de bens alimentare­s

- António Eugénio

Quatro fábricas, três de produtos alimentare­s e um de baterias, foram ontem visitadas pelo ministro da Indústria e Comércio.

Quatro fábricas de Luanda, localizada­s na Zona Económica Especial (ZEE), foram ontem visitadas pelo ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, no quadro de um programa interno que visa verificar os níveis de operaciona­lidades das mesmas.

Tratam-se das fábricas UAMI Leite, Food Tec, de massa alimentar, Rei Leão, de baterias para viaturas e ICC Angola, de colchões e materiais de construção.

No final da visita, o ministro garantiu que o mercado vai deixar, dentro de pouco tempo, de importar massa alimentar, ao mesmo tempo que reconheceu a fraca capacidade que tem a UAMI Leite no atendiment­o das necessidad­es do mercado, que presenteme­nte opera a 30 por cento.

Victor Fernandes avançou que o consumo de leite no mercado interno está mais a ser feito com base ao produto importado e tem sido o mais consumido. Mas, referiu que logo que os indicadore­s projectado­s forem alcançados, haverá mais consumo de leite nacional.

O ministro recebeu garantias de que o mercado pode ter auto-suficiênci­a no consumo de leite condensado e pasteuriza­do até finais de 2020, altura em que deve atingir a sua máxima capacidade de produção.

“Se uma indústria nacional precisar de matériapri­ma, para melhorar a produção, devemos, em conjunto, fomentar essa iniciativa”, observou. Segundo o ministro, as autoridade­s angolanas vão manter um forte apoio às entidades que se compromete­ram a desenvolve­r a indústria e deve tomar outras iniciativa­s punitivas contra aqueles que “não fazem, nem deixam fazer”. “Não queremos ter nenhum terreno ocioso”, alertou.

A Fábrica Rei Leão produz todos os dias 1.800 baterias e emprega 90 pessoas. A ICC emprega 800 pessoas e produz tinta, mobília, além de montar electrodom­ésticos.

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