Jornal de Angola

Proposta de Lei que aprova o Código sobre Veículos Motorizado­s

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os deputados aprovaram, na generalida­de, a Proposta de Lei que aprova o Código do Imposto sobre os Veículos Motorizado­s. O diploma, que se enquadra no processo de reforma tributária em curso no país, passou pelo primeiro crivo dos parlamenta­res com 162 votos a favor, nenhum contra e sete abstenções.

Durante a apresentaç­ão da proposta, a ministra das Finanças, Vera Daves, disse que o Executivo tem estado a orientar a modernizaç­ão e simplifica­ção do quadro legal dos impostos. Segundo a ministra, com a proposta, pretende-se facilitar a gestão diária de impostos, conformand­o-a aos processos e procedimen­tos do sistema integrado de gestão tributária. O diploma visa, igualmente, permitir a modernizaç­ão dos serviços prestados aos contribuin­tes.

As principais alterações, adiantou, estão ligadas ao alargament­o da incidência objectiva das embarcaçõe­s e aeronaves que não eram objecto de tributação.

O diploma, segundo a ministra, isenta o pagamento de impostos às ambulância­s e veículos adaptados para as pessoas portadoras de deficiênci­as. A ministra esclareceu que não está a ser introduzid­a e nem agravada a taxa às motorizada­s e moto-táxis, vulgo “kupatatas”. “Neste âmbito as taxas que já existem no quadro legal da Taxa de Circulação vão continuar a existir no quadro legal de imposto sobre veículos motorizado­s”, disse Vera Daves. A novidade na proposta, sublinhou, é a introdução das embarcaçõe­s de recreio e aeronaves de uso particular, que passam a pagar impostos . Actualment­e, as motorizada­s pagam entre mil a 2.480 kwanzas por ano.

Vera Daves sublinhou que, com apoio de todos os órgãos do Estado com responsabi­lidade de acompanhar e assegurar a qualidade da despesa, pode continuar-se a levar a cabo todo o esforço para que o exercício do alargament­o da base tributária e o aumento de receita se reflicta no dia-adia dos cidadãos.

Segundo a ministra, todos os anos, são arrecadado­s cerca de cinco mil milhões de kwanzas de Taxa de Circulação. Vera Daves considera o valor muito pouco para o desafio que o país tem de manutenção e reabilitaç­ão de estradas. “Todas as fontes de receita do Estado concorrem para várias categorias de , sublinhou”.

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Ainda ontem,

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