Facturação dos diamantes
o presidente do Conselho de Administração da Sodiam, Bravo da Rosa, defende que a concretização do Pólo significa uma maior profissionalização e crescimento da indústria diamantífera em Angola. É também, segundo ele, um passo muito relevante para o objecto da empresa na execução das políticasdeumsectorestratégico para o Estado angolano.
Conforme adiantou, o país exportou, em 2019, cerca de 1,3 mil milhões de dólares em diamantes, de um volume de nove milhões e 400 mil quilates produzidos no período.
Segundo Bravo da Rosa, olhando nos dois por cento de diamantes brutos lapidados, o valor é ainda mais baixo, rondando em termos de receitas quase cinco milhões de dólares.
Bravo da Rosa garantiu ainda que as condições estão preparadas para a participação dos investidores nos diferentes projectos em curso.
“O objectivo não é recuperarmos o investimento nos próximos anos, mas sim trabalhar para que o maior número de empresários se instalem, criando mais empregos, valor acrescentado e ajudem no desenvolvimento da maior província produtora de diamantes brutos, Lunda-Sul. Também visa-se a propagação do desenvolvimento das províncias vizinhas, casos da Lunda-Norte, Bié, Moxico e outras daquele corredor.
Já o presidente do Conselho de Administração da ENDIAMA, Ganga Júnior, informou que a previsão inicial de produção era de 10 milhões de quilates e tendo em conta a actual situação em que se encontra o país, com um ajustamento, o sector conta um mínimo de oito milhões de quilates.
Ganga Júnior disse que o resultado é suficiente para que as fábricas possam trabalhar e que para reforçar a produção, a empresa estabeleceu no pólo um Centro de Formação Profissional, para todas as indústrias do sector.