China e África debatem a pandemia em cimeira
O Presidente chinês, Xi Jinping, vai acolher, hoje, por videoconferência, uma cimeira extraordinária China-África de solidariedade contra a pandemia da Covid-19, anunciou ontem o Governo chinês. De acordo com a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hua Chunying, a cimeira foi proposta pela China, África do Sul, que detém a presidência rotativa da União Africana (UA), e Senegal.
O Presidente chinês, Xi Jinping, vai acolher, hoje, por videoconferência, uma cimeira extraordinária China-África de solidariedade contra a pandemia dq Covid-19, anunciou hoje o Governo chinês.
De acordo com a portavoz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hua Chunying, citada pela agência Xinhua, a cimeira foi proposta conjuntamente pela China, África do Sul, que detém a presidência rotativa da União Africana (UA), e Senegal, que co-preside ao Fórum de Cooperação China-África.
No encontro virtual está prevista a participação dos membros da assembleia de chefes de Estado e de Governo da UA, dos presidentes em exercício das principais organizações sub-regionais africanas e do presidente da Comissão da UA, Moussa Faki Mahamat.
O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, e o director-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, também participarão como convidados especiais.
A China tem sido um dos principais parceiros da União
Africana na mobilização de materiais e equipamentos para a luta contra a pandemia no continente, tendo doado milhões de testes, máscaras e alguns ventiladores.
O comunicado final do encontro de quinta-feira do comité dos chefes de Estado e de Governo da Assembleia da União Africana, ontem divulgado, sublinha a "significativa contribuição" da China para os esforços de combate à pandemia em África, anunciando a existência de uma reserva chinesa de 30 milhões de testes, 10 mil ventiladores e 80 milhões de máscaras por mês para o continente africano.
Durante a reunião, foram também assinalados os progressos alcançados pelos enviados especiais da UA para a negociação com países do G-20 e com a China com vista à redução da dívida externa africana e à aprovação de uma moratória para os pagamentos dos juros.