Novos manuais escolares só no próximo ano lectivo
Os alunos do ensino geral poderão usar novos manuais escolares apenas no ano lectivo 2021 devido à Covid-19 que assola o mundo e tem estado a dificultar a implementação de muitos projectos traçados pelo Executivo.
Segundo a ministra da Educação, alguns livros que têm sido usados no ensino geral serão revistos para actualização de conteúdos adaptados à realidade histórica, cultural e ambiental nacionais.
Em entrevista à Televisão Pública de Angola (TPA), Luísa Grilo frisou que o Ministério da Educação tem criada uma equipa de técnicos capacitados para coordenar os programas e os currículos, fazendo uma adequação de tudo, em função das novas temáticas que vão ser incluídas. De acordo com a ministra, para melhorar os conteúdos dos manuais escolares, o sector vai contar com o apoio da Academia de Letras de Angola, “que com todo o seu saber vai poder conferir qualidade aos conteúdos científicos e temas de actualidade”.
Segundo Luísa Grilo, a Associação dos Professores também vai participar da correcção dos livros escolares, por estes profissionais serem usuários de livros nas salas de aulas, para transmitirem conhecimentos aos alunos.
“Os professores devem contribuir com o seu saber, tendo em conta que estes anos todos, apesar dos erros, eles usaram estes livros com todas dificuldades possíveis. Por isso, pensamos que têm experiência suficiente para nos apontarem os erros e apresetarem algumas soluções”, salientou.
Questionada se o Ministério da Educação vai recorrer à assessoria externa, Luísa Grilo respondeu positivamente, justificando que há esta possibilidade porque tudo que não existe no país será solicitado, mais tarde, do estrangeiro.
“Primeiro queremos envolver todos os nossos quadros que julgamos serem competentes na matéria, afinal. Já temos muita gente formada no país e vãos acreditar neles”, realçou a governante.
A titular da pasta da Educação acrescentou que o processo de correcção e enriquecimento de manuais escolares envolverá especialistas da Universidade Agostinho Neto.
“Só havemos de recorrer a assessoriais estrangeiras se no país não forem encontrados quadros qualificados”, frisou.
Disse que o Ministério está a fazer todos os possíveis para que, ainda no próximo ano lectivo, os novos manuais estejam disponíveis.