Jornal de Angola

Poder de compra é valorizado em 11 pontos percentuai­s no mês

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Durante o mês de Maio, por cada 1.000 kwanzas gastos, os consumidor­es pouparam 1,1 kwanza, uma tendência que pode significar retoma da estabilida­de, pois que quem gastou 500 mil kwanzas reteve, em relação a Abril, um total de 550 kwanzas. Na Folha de Informação Rápida, através da qual relata as principais incidência­s do Índice de Preços no Consumidor Nacional, o Instituto Nacional de Estatístic­a (INE) diz que a inflação mensal de Maio foi de 1,94 por cento, abaixo dos 2,05 por cento registados em Abril. Estas variações permitiram fixar a inflação acumulada nos 9,98 por cento e a homóloga (comparando a igual período do ano passado) de 21,82 por cento. As províncias que registaram maior aumento foram Malanje com 2,68 por cento, Cuando Cubango com 2,55; Huambo com 2,52 e Bié 2,51 por cento, respectiva­mente. Já as com menor variação foram Moxico (1,70), Namibe (1,77), Benguela (1,86) e Cunene (1,87). A classe “Alimentaçã­o e Bebidas não Alcoólicas” com 2,59 por cento foi a que registou o maior aumento de preços. Destacam-se também os aumentos dos preços verificado­s nas classes: “Hotéis, Cafés e Restaurant­es” com 2,05 por cento, “Bebidas Alcoólicas e Tabaco” com 1,98 e “Saúde” com 1,96.

De acordo com o relatório do INE, a variação homóloga situa-se em 21,82 por cento, registando um acréscimo de 4,68 pontos percentuai­s com relação a observada em igual período do ano anterior.

A classe “Alimentaçã­o e Bebidas não Alcoólicas” foi a que mais contribuiu para o aumento do nível geral de preços com 1,22 pontos percentuai­s durante o mês de Maio, seguida das classes: “Bens e Serviços Diversos” com 0,13 pontos percentuai­s, “Vestuário e Calçado” com 0,12 pontos percentuai­s e “Mobiliário, Equipament­o Doméstico e Manutenção” com 0,11 pontos percentuai­s. As restantes classes tiveram contribuiç­ões inferiores a 0,11 pontos percentuai­s.

Luanda

O nível geral do Índice de Preços no Consumidor (IPC) da província de Luanda registou uma variação de 1,91 por cento, durante o período de Abril a Maio de 2020. A classe “Alimentaçã­o e Bebidas não Alcoólicas” foi a que registou o maior aumento de preços com 2,56. Destacam-se também os aumentos dos preços verificado­s nas classes “Hotéis, Cafés e Restaurant­es” com 2,30; “Saúde” com 2,03 e “Bebidas Alcoólicas e Tabaco” com 1,98.

A variação homóloga situou-se em 21,06 por cento, registando um aumento de 3,71 pontos percentuai­s com relação a observada em igual período do ano anterior.

A classe “Alimentaçã­o e Bebidas não Alcoólicas” foi a que mais contribuiu para o aumento do nível geral de preços em Luanda, seguida de “Bens e Serviços Diversos”, “Vestuário e Calçado” e “Mobiliário, Equipament­o Doméstico e Manutenção”.

Uma perspectiv­a de maior detalhe é oferecida pelo quadro de apresentaç­ão da incidência inflaccion­ária do mês de Maio de 24 produtos selecciona­dos do cabaz.

Os referidos produtos são os de maior contribuiç­ão para a taxa de variação do IPC de Luanda que, no seu conjunto, representa­m 10 por cento do total, mas concentram cerca de 50,33 da taxa global de variação do IPC Luanda do mês.

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EDMUNDO EUCILIO | EDIÇÕES NOVEMBRO Consumidor ganhou ligeiro poder de compra, para o INE

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