Hotel em Luanda à beira da falência
A empresa angolana do ramo de casinos, restauração e karakê “Magraqui Hotel”, localizada junto ao Posto Comando da Brigada Especial de Trânsito, na Auto-Estrada, em Luanda, está à beira da falência. O facto foi confirmado pelo director-geral e sócio-gerente.
Rui Liu, de nacionalidade chinesa, acusa o seu sócio Conceição Pedro de ter desviado 97 milhões de kwanzas, o que faz com que a empresa esteja com falta de liquidez.
“O director Conceição Pedro não quer devolver à empresa 97 milhões de kwanzas, devolvidos pela Polícia de Investigação Criminal, depois de regularizada a documentação que estava em falta”, disse Rui Liu, acrescentando que, em Dezembro do ano passado, o Serviço de Investigação Criminal (SIC) apreendeu 97 milhões de kwanzas, no termo de uma inspecção policial, que constatou irregularidades na documentação da empresa. O Jornal de Angola constatou que, caso a empresa feche as portas, mais de 200 chefes de família vão ser desempregados.
Contactado pelo Jornal de Angola por telefone, Conceição Pedro, sócio acusado pelo parceiro, confirmou a recepção de 97 milhões de kwanzas, da Polícia de Investigação Criminal, transferidos para uma das suas empresas. “Já fiz a transferência de dois milhões, seguem-se oito milhões e setecentos e nos próximos dias vou transferir nove milhões”.
No entanto, o parceiro chinês refuta a informação fornecida por Conceição Pedro ao Jornal de Angola.