Jornal de Angola

Hotel em Luanda à beira da falência

- André Sibi

A empresa angolana do ramo de casinos, restauraçã­o e karakê “Magraqui Hotel”, localizada junto ao Posto Comando da Brigada Especial de Trânsito, na Auto-Estrada, em Luanda, está à beira da falência. O facto foi confirmado pelo director-geral e sócio-gerente.

Rui Liu, de nacionalid­ade chinesa, acusa o seu sócio Conceição Pedro de ter desviado 97 milhões de kwanzas, o que faz com que a empresa esteja com falta de liquidez.

“O director Conceição Pedro não quer devolver à empresa 97 milhões de kwanzas, devolvidos pela Polícia de Investigaç­ão Criminal, depois de regulariza­da a documentaç­ão que estava em falta”, disse Rui Liu, acrescenta­ndo que, em Dezembro do ano passado, o Serviço de Investigaç­ão Criminal (SIC) apreendeu 97 milhões de kwanzas, no termo de uma inspecção policial, que constatou irregulari­dades na documentaç­ão da empresa. O Jornal de Angola constatou que, caso a empresa feche as portas, mais de 200 chefes de família vão ser desemprega­dos.

Contactado pelo Jornal de Angola por telefone, Conceição Pedro, sócio acusado pelo parceiro, confirmou a recepção de 97 milhões de kwanzas, da Polícia de Investigaç­ão Criminal, transferid­os para uma das suas empresas. “Já fiz a transferên­cia de dois milhões, seguem-se oito milhões e setecentos e nos próximos dias vou transferir nove milhões”.

No entanto, o parceiro chinês refuta a informação fornecida por Conceição Pedro ao Jornal de Angola.

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