Talatona Art inaugura mostra virtual
Um conjunto de 21 obras de artes plásticas de 12 artistas nacionais está patente entre Junho e Julho, na exposição virtual e física, denominada “A Arte Não Pode Parar”, uma iniciativa da galeria Talatona Art, em Luanda.
A mostra, que pode ser visitada pelo público, na galeria Talatona Art, entre as 10h00 e as 19h00, comporta trabalhos de Mestre Kapela, Fineza Teta, Paulo Kussy, Guilherme Mampuya, Francisco Vidal, Armando Scoott, Ricardo Kapuca, Sarafim Serlon, Alcides Malayka, Álvaro Macieira, Tho Simões e Uólofe.
A directora de comunicação da referida galeria, Lúcia Dugg, disse ontem ao Jornal de Angola que o artista com mais obras expostas é Francisco Vidal, com três, enquanto os restantes apresentam duas cada, excepto Fineza Teta, Armando Scoott, Guilherme Mampuya e Alcides Malayka, com um quadro cada.
Segundo Lúcia Dugg, a mostra tem como objectivo manter activo o sector, assim como dar visibilidade e dinâmica necessária aos artistas e às suas obras. “Através do site www.talatonaart.co.ao e do Instagram, as pessoas vão poder fazer uma visita virtual de 360 graus por toda a galeria, focando nas suas obras de interesse”, disse a responsável.
Além disso, a galaria vai oferecer aos visitantes um catálogo digital com imagens, bem como a especificação e condições de venda dos quadros de pintura. “Paralelo à exposição virtual, a galeria vai, igualmente, estar aberta para visitação do público, das 10 às 19h00, mantendo todas as recomendações de segurança sanitária ditadas pelo Ministério da Saúde para o combate da Covid-19”.
Para Lúcia Dugg, a reinvenção da arte e da cultura em tempos de distanciamento social é um dos maiores desafios encontrados pelo sector cultural, adiantando que conforme se tem verificado nos diversos segmentos artísticos, como a música, literatura, cinema e artes plásticas, as plataformas online têm sido as principais aliadas em manter o sector activo, assegurando o seu dinamismo e levando a cultura e o lazer a milhões de pessoas em todo o mundo.
Nesse longo período de isolamento social, referiu a responsável, tem-se provado o valor fulcral da arte na vivência humana, através da estabilização psíquica e social que ela proporciona a todos. “A arte é prioridade na sociedade, por oferecer ao homem uma dimensão que vai além do simples adaptar-se ao mundo”, disse a directora.