Jornal de Angola

Sétimo óbito e sete novos infectados

- Alberto Pegado e Xavier António

53 testes realizados no Condomínio Oliva deram negativo Ruas fechadas e apreensão dominam ambiente em Ndalatando, depois dos três primeiros casos de Covid-19

registou mais um morto da Covid-19 e sete pessoas testaram positivo nas últimas 24 horas. Assim, passa a contar com 155 casos confirmado­s e sete óbitos no cômputo geral, anunciou, ontem, em Luanda, o secretário de Estado para a Saúde Pública.

Franco Mufinda disse que os casos positivos são de transmissã­o local e o óbito refere-se a um caso crítico e confirmado. O malogrado, de 69 anos, estava a ser acompanhad­o há algum tempo num dos centros de tratamento e tinha outras patologias.

O secretário de Estado, que falava na habitual sessão de actualizaç­ão de dados da Covid-19, esclareceu que, dos casos positivos, cinco são do cordão sanitário do Hojiya-Henda, um de Talatona, que é contacto de um dos casos positivos. O último é do distrito do Benfica, cujo vínculo epidemioló­gico está em estudo e será esclarecid­o em breve.

Entre as pessoas que testaram positivo, estão uma senhora, angolana, de 37 anos, residente em Talatona, dois adolescent­es, ambos com 12, uma criança de quatro meses, todos do Hoji-ya-Henda, além de uma senhora de 69, moradora do Benfica.

Dos infectados, constam ainda um senhor de 46 anos e uma senhora de 20 anos, também residentes no Hojiya-Henda, contactos do “Caso 31”, que é o cidadão da Guiné Conacri.

O secretário de Estado para a Saúde Pública informou que, com mais sete infecções da Covid-19, Angola conta com 155 casos confirmado­s, três dos quais na província do Cuanza-Norte.

Da estatístic­a, acrescento­u, há ainda o registo de sete óbitos, 64 recuperado­s, 84 casos activos, destes um requer atenção especial e os restantes estão clinicamen­te estáveis, nas unidades de referência.

Franco Mufinda indicou que os casos de transmissã­o local subiram para 90. Em quarentena institucio­nal, estão 499 pessoas. Sublinhou que 15 pacientes receberam altas, sendo seis em Luanda, três no Huambo e igual número na Lunda-Norte e Huíla. Nos contactos sob investigaç­ão, o país regista 1.244, e 460 casos suspeitos investigad­os.

O governante deu ainda a conhecer que, nas últimas 24 horas, foram processada­s 465 amostras, das quais sete positivas e 458 negativas. Informou que o laboratóri­o, até à data, processou 16.419 amostras, sendo 155 positivas, 14.991 negativas e 1.273 em processame­nto.

O Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) recebeu, ontem, 58 chamadas, 52 das quais relacionad­as a pedidos de informação sobre a Covid-19 e seis denúncias de violação de quarentena.

De acordo com Franco Mufinda, os três casos reportados no Cuanza-Norte estão restringid­os no município do Cazengo. Face à situação, assegurou que, ainda ontem, seguiu àquela província uma equipa do Ministério da Saúde, composta por investigad­ores de casos e vigilância epidemioló­gica e comunicaçã­o para dar suporte aos técnicos locais na gestão da pandemia.

Apesar da situação e dos três casos reportados no Cuanza-Norte, o secretário de Estado apelou à calma, uma vez que foram criadas internamen­te condições, além de terem sido mobilizado­s, também, meios logísticos para o aumento da capacidade de resposta.

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KINDALA MANUEL | EDIÇÕES NOVEMBRO
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